O Crown Prosecution Service, na Inglaterra, apresentou novas acusações contra Russell Brand: uma por estupro e outra por agressão sexual. A Polícia Metropolitana de Londres anunciou a informação na terça-feira, 23 de dezembro, após uma investigação conduzida por detetives. As informações são da Rolling Stone.
As novas acusações serão somadas às cinco já apresentadas contra Brand em abril. Essas acusações anteriores envolvem quatro mulheres e incluem duas denúncias de estupro, uma de atentado ao pudor (exposição indecente) e duas de agressão sexual. As autoridades afirmam que os supostos incidentes ocorreram entre 1999 e 2005. As novas acusações se referem a denúncias feitas por duas novas mulheres que procuraram as autoridades.
Brand está marcado para comparecer ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, em 20 de janeiro, para responder às novas acusações. Ele já se declarou inocente das cinco acusações anteriores. O julgamento acontecerá no Tribunal da Coroa de Southwark, em Londres, com início em 16 de junho.
"A investigação da Met segue em andamento, e os detetives pedem que qualquer pessoa afetada por este caso, ou que tenha informações, procure a polícia e fale conosco", disse em comunicado o inspetor-chefe detetive Tariq Farooqi, da Polícia Metropolitana, que lidera a investigação.
Um representante de Brand não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Rolling Stone.
Em maio, quando Brand apresentou suas declarações de inocência em relação ao primeiro conjunto de acusações, um juiz concedeu liberdade sob fiança com condições. O ator, que é britânico, mas reside principalmente na Flórida, deve informar a polícia sobre seu paradeiro e é obrigado a comparecer às audiências judiciais.
A Polícia Metropolitana iniciou a investigação sobre Brand em 2023, depois que várias mulheres o acusaram de má conduta em reportagens do The Times e no programa investigativo Dispatches, do Channel 4. Brand tem negado repetidamente as acusações. Em abril, ele publicou um vídeo dizendo: "Eu era um tolo antes de viver na luz do Senhor. Eu era viciado em drogas, viciado em sexo e um imbecil. Mas o que eu nunca fui foi um estuprador".
"As mulheres que fizeram denúncias, incluindo aquelas relacionadas às duas novas acusações, continuam recebendo apoio de agentes especialmente treinados", afirmou Farooqi no comunicado divulgado na terça-feira.