O cineasta James Gunn anunciou neste sábado, 20, pelo X, que o ator alemão Lars Eidinger foi selecionado para interpretar o vilão Brainiac no próximo filme do Superman, Man of Tomorrow, aumentando o burburinho em torno do futuro do DC Universe (DCU). Gunn informou que, após uma busca mundial pelo intérprete ideal, Eidinger "subiu ao topo" e desejou oficialmente boas-vindas ao ator ao universo cinematográfico da DC.
In our worldwide search for Brainiac in Man of Tomorrow, Lars Eidinger rose to the top. Welcome to the DCU, Lars. pic.twitter.com/atkWZpG1CT
— James Gunn (@JamesGunn) December 20, 2025
A escolha de Brainiac marca um movimento claro na construção de antagonistas de peso para as histórias do Superman, após o sucesso de Superman (2025), que arrecadou mais de 600 milhões de dólares nas bilheterias mundiais, mais de 3 bilhões de reais, e se firmou como um dos lançamentos de maior impacto da franquia em anos recentes. O novo longa, que continua a narrativa iniciada no filme anterior, tem estreia prevista para 9 de julho de 2027.
No elenco já confirmado estão David Corenswet como Clark Kent/Superman e Nicholas Hoult como Lex Luthor, formando um núcleo robusto de protagonistas e antagonistas clássicos da mitologia do Homem de Aço.
Além das escolhas criativas, a Warner Bros. Pictures — atual casa do DCU — vive um momento de incerteza corporativa, com especulações recentes sobre uma possível venda, embora ainda não esteja claro como isso pode impactar o cronograma das produções futuras.
Para os fãs, a confirmação de Brainiac e a inclusão de um ator de perfil internacional como Eidinger representam um sinal de ambição narrativa, sugerindo que Man of Tomorrow pode explorar não apenas confrontos físicos, mas também aspectos intelectuais e existenciais ligados ao personagem — tradicionalmente um dos vilões mais perigosos e calculistas do universo Superman.
Um vilão à altura e a carreira de Lars Eidinger
Lars Eidinger, nascido em 21 de janeiro de 1976 na Alemanha, é um ator conhecido por sua versatilidade e presença marcante tanto no cinema europeu quanto em produções internacionais. Além de trabalhar em clássicos no teatro como Hamlet e Richard III, no cinema e na televisão, Eidinger construiu uma filmografia diversificada ao longo de mais de duas décadas. Entre seus trabalhos mais notáveis estão filmes como Todos os Outros (2009), dirigido por Maren Ade, o drama Dying — A Última Sinfonia (2024), que estreou no Festival de Cinema de Berlim, e participações em produções internacionais como Personal Shopper (2016), de Olivier Assayas, Ruído Branco (2022) e a série Babylon Berlin. Sua carreira também inclui papéis em adaptações e séries de destaque, como Toda a Luz que Não Podemos Ver (2023), ampliando sua visibilidade além do cinema europeu.
