Ex-idol de K-pop, Moon Taeil admite ter cometido estupro coletivo; promotoria pede sete anos de prisão

O crime aconteceu em junho do ano passado, quando o cantor e dois amigos abusaram de uma turista embriagada

18 jun 2025 - 21h27
(atualizado às 23h04)
Moon Taeil, ex-integrante do NCT, assume estupro coletivo
Moon Taeil, ex-integrante do NCT, assume estupro coletivo
Foto: Reprodução/X

O cantor Moon Taeil, que fazia parte do grupo de K-pop NCT, admitiu nesta quarta-feira, 18, durante uma audiência em Seul, capital da Coreia do Sul, ter participado de um estupro coletivo contra uma estrangeira chinesa. A promotoria pediu uma pena de sete anos de prisão para o artista e os dois amigos dele que participaram do crime.

Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o cantor se declarou culpado pelo estupro e depois pediu por clemência durante a audiência, no intuito de ser absolvido do crime.

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"Eu me arrependo profundamente e peço desculpas por toda dor que causei à vítima. Também peço desculpas a todo mundo que se desapontou comigo. Se me derem clemência, vou considerar como minha última chance na vida de fazer o meu melhor e contribuir com a sociedade de toda forma que puder", disse Taeil.

No dia 13 de junho de 2024, o ex-idol de K-pop e dois amigos, chamados Lee e Hong, conheceram uma turista chinesa em um bairro boêmio de Seul. Quando a mulher estava embriagada, eles levaram a estrangeira para a casa de Lee, onde ela foi estuprada pelos três por volta das 4 da madrugada.

Após investigações policiais, Monn Taiel foi identificado como um dos suspeitos e prestou depoimento para a polícia em agosto do ano passado. Ele foi expulso do grupo NCT no mesmo mês e indiciado pelo crime em março deste ano.

A promotoria pede a pena de sete anos de prisão para todos os envolvidos. A sentença será proferida em uma audiência no dia 10 de julho.

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Durante a audiência desta quarta-feira, os promotores disseram que Taeil, Lee e Hong cometeram um "crime muito grave", o que demonstra "caráter extremamente pobre."

"Os suspeitos aparentemente usaram intencionalmente o fato da vítima ser uma estrangeira para prevenir que ela não se lembrasse da localização do abuso ou que não pudesse ajudar a polícia a investigar o crime", argumentou a promotoria.

Fonte: Redação Terra
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