O influenciador digital Vittor Fernando, de 30 anos, afirmou ter sido ameaçado de processo após se fantasiar de Fofão durante um baile de Halloween promovido pela Sephora, em São Paulo. A caracterização, publicada nas redes sociais no fim de semana, viralizou, mas acabou sendo apagada após a família de Orival Pessini, criador e intérprete do personagem, contestar o uso da imagem.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Em vídeo publicado nesta terça-feira, 21, Vittor explicou que sua intenção era apenas homenagear um ícone da cultura brasileira, sem fins comerciais. Segundo ele, chegou a recusar propostas de publicidade enquanto usava a fantasia, por respeito aos direitos autorais do personagem.
"Vou explicar aqui para vocês por que eu apaguei todos os vídeos da minha fantasia de Halloween. Para encerrar esse assunto, quem me acompanha aqui sabe que eu me fantasiei de um personagem brasileiro icônico, porque eu queria homenagear uma figura brasileira e já tinha pensado nisso até antes de saber o tema do baile. Fiz muita pesquisa tanto sobre o personagem como quem interpretou o personagem, o ator genial e também sobre os direitos autorais", explicou.
Após divulgar o conteúdo, o influenciador contou que passou a receber mensagens e e-mails com ameaças de processo, que também foram encaminhadas a sua equipe e aos profissionais envolvidos na produção da fantasia. Ele afirmou que, diante das cobranças, preferiu retirar todas as publicações das redes sociais para encerrar o episódio.
"No dia que eu postei o vídeo, enfim, mostrando a fantasia, eu comecei a receber várias mensagens, meus empresários também começaram a receber várias mensagens.Os profissionais que trabalharam comigo desenvolvendo essa fantasia também. Inúmeras mensagens com ameaça de processo, que se não retirasse o conteúdo a gente ia ser processado".
Vittor disse ainda que pesquisou sobre a autoria do personagem antes de criar o figurino e reforçou que sua intenção era apenas se divertir e entreter o público. O influenciador afirmou que não queria transformar a homenagem em um conflito judicial e optou por encerrar o assunto “para evitar desgaste”.
