Sindicato critica demissão de gerente após polêmica com padre Fábio de Melo em cafeteria

Religioso fez um desabafo nas suas redes sociais no início do mês, o que causou uma demissão do funcionário

27 mai 2025 - 13h41
(atualizado às 14h07)
Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo
Foto: Reprodução/Instagram

O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sitratuh) de Joinville (SC) criticou a cafeteria Havanna, que demitiu o gerente após uma polêmica com padre Fábio de Mello em maio.

O gerente perdeu o emprego após o religioso reclamar do atendimento no local.

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"A Sitratuh vem a público manifestar veemente repúdio à conduta da empresa que demitiu um de seus empregados após a divulgação, por um influenciador religioso de grande alcance, de um vídeo nas redes sociais relatando suposto mau atendimento em uma de suas lojas", diz o comunicado.

Segundo o sindicato, a empresa não teria apurado os fatos de forma adequada e visou apenas minimizar os impactos negativos da sua reputação e "culpabilizou injustamente e isoladamente o empregado através da imediata dispensa".

"O empregado foi alvo de um típico 'exposed' nas redes sociais, sendo injustamente transformado em alvo de cancelamento virtual, com sua imagem (vídeo de câmeras internas) circulando nacionalmente sem qualquer apuração prévia dos fatos", disse o sindicato.

A reclamação

“Fui um menino muito triste, melancólico, às vezes sombrio. E era um traço de personalidade com o qual convivi durante muito tempo até perceber que tinha nome, que existe um linear”, declarou Fábio de Melo, ao explicar como foi a compreensão de que seus sentimentos eram, na realidade, uma doença.
Foto: Reprodução/TV Globo / Flipar

O padre e um amigo foram comprar um doce de leite, mas notaram que o preço cobrado no caixa estava mais alto do que o da prateleira. Ele, então, questionou os funcionários do estabelecimento.

O religioso disse que mencionou o Código de Defesa do Consumidor, que determina que o valor mais baixo seja cobrado em caso de divergência, mas, mesmo assim, o gerente da cafeteria teria lhe respondido de forma grosseira. "O preço é esse. Se quiser levar, leva. Se não quiser, não leva. O sistema não me permite fazer isso", teria respondido o funcionário, que nega essa versão.

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Fonte: Redação Terra
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