Polícia Civil realiza operação na casa de Gato Preto, apreende Porsche vermelho e investiga o influenciador, envolvido em acidente de trânsito e denúncia de violência doméstica.
A Polícia Civil de São Paulo cumpre mandados de busca e apreensão na casa do influenciador digital Samuel Sant'Anna, conhecido como Gato Preto, nesta sexta-feira, 5. Durante a operação, foram apreendidos aparelhos celulares e um automóvel Porsche vermelho.
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A ação é realizada por policiais do 15º Distrito Policial (DP), Itaim Bibi, na Zona Sul da capital paulista.
Ao Terra, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou apenas que prosseguirá as investigações para chegar ao "total esclarecimento dos fatos e responsabilizações". A pasta não revelou o motivo das apreensões.
No dia 20 de agosto, Gato Preto e a namorada, a também influenciadora Bia Miranda, se envolveram em um acidente de trânsito em São Paulo. O influenciador bateu o Porsche que dirigia em outro veículo e em um poste.
Ele chegou a ser detido e foi liberado após passar por exames no IML. O caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo, embriaguez ao volante, fuga do local e manipulação do acidente.
Em publicações realizadas nesta sexta, Bia Miranda conta que acordou com a polícia em sua porta. Em seguida, ela questiona Gato Preto se o dia do influenciador foi estragado "por causa dessa Porsche?" "O meu não, porque minhas unhas estão aqui", disse ela em referência a uma entrega de unhas recebidas durante a manhã. "Estragou não, eu tenho outo carro", responde o influenciador, sorrindo.
Ainda no final de agosto, Gato Preto também se tornou réu por violência doméstica após Justiça aceitar a denúncia apresentada pelo Ministério Público. Ele é acusado de ter agredido a ex-namorada, a também influenciadora Bia Miranda, no dia 11 de junho.
Em nota, a advogada Mayara Rodriguez, que defende Gato Preto, disse que ele "colaborou integralmente com as autoridades, sem oferecer qualquer resistência". Porém, ela ressaltou que "foram apreendidos bens que não se enquadram nos critérios estabelecidos pela decisão judicial, a qual restringia a medida à apreensão de objetos ilícitos, de ordem ilícita ou diretamente relacionados aos fatos investigados".