Morre D'Angelo, ícone do R&B; e vencedor do Grammy, aos 51 anos

Cantor foi vítima de um câncer de pâncreas; relembre a carreira do músico

14 out 2025 - 14h06
(atualizado às 14h32)
Resumo
Morreu nesta terça-feira, aos 51 anos, o cantor e ícone do neo-soul D'Angelo, vítima de um câncer de pâncreas; vencedor de quatro Grammys, ele deixa legado marcante no R&B moderno.
O cantor e compositor americano D'Angelo, usando óculos escuros e um casaco de couro preto, comparece à estreia de 'Pânico 2' em Hollywood, realizada no Mann's Chinese Theatre, no bairro de Hollywood, em Los Angeles, Califórnia, em 10 de dezembro de 1997
O cantor e compositor americano D'Angelo, usando óculos escuros e um casaco de couro preto, comparece à estreia de 'Pânico 2' em Hollywood, realizada no Mann's Chinese Theatre, no bairro de Hollywood, em Los Angeles, Califórnia, em 10 de dezembro de 1997
Foto: Vinnie Zuffante/Getty Images

O cantor, compositor e vencedor do Grammy D'Angelo morreu nesta terça-feira, 14, aos 51 anos, vítima de um câncer de pâncreas.

O músico não teve o diagnóstico de câncer divulgado antes de sua morte. Fontes afirmaram à revista People que ele estava internado em um hospital havia meses.

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"A estrela brilhante da nossa família apagou sua luz para nós nesta vida... Após uma batalha prolongada e corajosa contra o câncer, estamos com o coração partido em anunciar que Michael D'Angelo Archer, conhecido por seus fãs ao redor do mundo como D'Angelo, foi chamado para casa, partindo desta vida", disse a família do cantor em um comunicado divulgado pela imprensa americana.

"Somos eternamente gratos pelo legado de música extraordinariamente comovente que ele deixa para trás. Pedimos que respeitem nossa privacidade durante este momento difícil, mas convidamos todos a se juntarem a nós no luto por sua morte, enquanto também celebramos o presente da música que ele deixou para o mundo", continua o texto.

Em junho deste ano, D'Angelo seria uma das atrações do festival Roots Picnic, no estado americano da Pensilvânia, mas cancelou a participação por razões médicas.

Após um início de carreira como compositor para outros artistas nos anos 1990, D'Angelo rapidamente se consolidou como astro e pioneiro do movimento neo-soul, juntamente com o coletivo Soulquarians, dos quais também faziam parte Questlove, do grupo The Roots, Erykah Badu e J Dilla.

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Os três álbuns de estúdio lançados pelo artista foram aclamados. Brown Sugar (1995), Voodoo (2000) e Black Messiah (2014) misturaram funk, soul e hip-hop, e ajudaram a moldar o R&B moderno.

Considerado um dos nomes mais importantes da música soul nos últimos 30 anos, o cantor tem como seus maiores sucessos Brown Sugar e Untitled (How does it feel), cujo videoclipe, em que aparece sem roupa, o transformou em sex symbol e resultou em um aumento em sua fama — e também contribuiu para um período de ausência da cena musical.

Indicado a 14 Grammys ao longo da carreira, D'Angelo conquistou quatro prêmios, incluindo Melhor Álbum de R&B duas vezes por Voodoo e Black Messiah. Ele também ganhou Melhor Performance Vocal de R&B por Untitled (How Does It Feel) e Melhor Canção de R&B por Really Love.

D'Angelo no The Apollo Theater em 27 de fevereiro de 2021 na cidade de Nova York
Foto: Shahar Azran/Getty Images
Fonte: Portal Terra
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