Edu Guedes segue internado após cirurgia para retirar um tumor no pâncreas. Ele foi diagnosticado com um câncer e está em recuperação para entender seu tratamento. Em entrevista exclusiva ao site Márcia Piovesan, o Dr. Lucas Nacif, cirurgião gastrointestinal, analisou o caso do apresentador.
O especialista, que é membro titular do colégio de cirurgia digestiva (CBCD) explicou o que é o câncer de pâncreas, quais são as possíveis causas, os sintomas mais comuns e os possíveis tratamentos.
O que é e o que causa o câncer no pâncreas?
"O câncer de pâncreas é um tumor maligno que surge quando as células do pâncreas passam a se multiplicar de forma descontrolada. O pâncreas é um órgão importante na digestão e na produção de hormônios como a insulina. Quando essas células sofrem alterações, formam uma massa que pode crescer e se espalhar para outros órgãos. É um tipo de câncer considerado agressivo e, muitas vezes, silencioso no início", explicou ele.
Mas quais as possíveis causas para o câncer no pâncreas? "Fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, diabetes tipo 2, colesterol desregulado e histórico familiar aumentam o risco. Uma alimentação desequilibrada, rica em ultraprocessados, também pode contribuir, assim como o sedentarismo", esclareceu o Dr. Lucas Nacif.
Sintomas e tratamento
O médico ainda afirmou que, inicialmente, o câncer no pâncreas não apresenta sinais e, quando aparecem, a doença já está mais avançada. "Os mais comuns são dor abdominal, emagrecimento rápido, cansaço, perda de apetite, pele e olhos amarelados e, às vezes, uma massa palpável no abdômen", completou ele.
Por fim, em entrevista ao Márcia Piovesan, o tratamento contra a doença pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. "A cirurgia é indicada quando o tumor ainda está localizado e pode ser totalmente removido. Em casos mais avançados, os tratamentos buscam controlar a doença e dar mais qualidade de vida ao paciente. Já em relação ao diagnóstico, ele começa com avaliação médica e exames laboratoriais, e, caso descoberto no início, as chances de cura aumentam significativamente", finalizou.