O influenciador Lucas Guedez, coapresentador do "Sabadou com Virginia" no SBT, esclareceu em entrevista à revista Quem os motivos do afastamento de sua amizade com Gkay, ocorrido em 2022. Segundo ele, o rompimento foi uma decisão própria motivada pelo desgaste da relação, principalmente devido a conflitos constantes nos bastidores. "A Gkay foi uma amizade muito boa, mas foi desgastando com o tempo. No off, que a gente não mostrava, a gente brigava muito; ela sempre queria estar certa e fazer do jeito dela", revelou o humorista.
Apesar das divergências, Lucas mantém gratidão pela ex-amiga, afirmando que ela "tem todo o seu respeito", embora não deseje mais proximidade. O influenciador também confirmou ter feito uma indireta para Zé Felipe quando cancelou uma viagem do ex-casal para Portugal, admitindo ter agido por impulso. "Publiquei uma indiretinha para o Zé, mas depois a gente conversou e ficou tudo bem. Na hora a gente faz na emoção, mas depois se arrepende", explicou, negando qualquer responsabilidade pelo fim do relacionamento entre Zé Felipe e Virginia Fonseca.
Para compreender melhor os aspectos psicológicos envolvidos no fim de amizades e os impactos emocionais de conflitos em relacionamentos próximos, conversamos com a psicóloga Anastacia Barbosa.
O afastamento
Segundo a profissional, relações pessoais podem chegar ao fim por uma série de motivos: "Muitas vezes, amigos se afastam porque, ao longo do tempo, a relação deixa de nutrir e passa a desgastar. Os vínculos se constroem a partir de identificações, trocas emocionais e necessidades inconscientes".
Porém, todas as relações são passíveis de se tornarem negativas e problemáticas: "Quando uma amizade se torna palco de conflitos recorrentes, críticas excessivas ou falta de apoio, ela pode se configurar como um vínculo tóxico, no qual um ou ambos se sentem drenados. Impor limites é uma forma de preservar a própria integridade psíquica e reconhecer que não é saudável manter-se em relações que ativam constantemente sentimentos de frustração, raiva ou insegurança".
E, então, manter a distância se torna a opção mais razoável: "O afastamento, embora doloroso, pode ser um movimento de autocuidado e de resgate da própria autonomia emocional, permitindo que cada um siga o seu caminho com mais leveza e liberdade".