A influenciadora Luma Cesar, filha do apresentador Cesar Filho e da atriz Elaine Mickely, pegou muitos seguidores de surpresa ao expor, com mais detalhes, parte de sua rotina diária e a convivência com uma doença autoimune que a acompanha há mais de uma década. Em meio aos registros do dia a dia publicados nesta segunda-feira, 08, ela decidiu abrir o jogo sobre um diagnóstico recebido ainda na adolescência: a Tireoidite de Hashimoto.
Luma explicou que sua rotina matinal inclui obrigatoriamente o uso de medicação, sem a qual não consegue manter o organismo funcionando adequadamente. O relato sincero acabou chamando atenção pela naturalidade com que ela falou sobre uma condição que, embora comum, costuma ser pouco compreendida pelo público. Segundo ela, o diagnóstico veio em uma fase sensível da vida, quando ainda tentava entender mudanças hormonais e oscilações de humor.
A Tireoidite de Hashimoto é uma doença crônica em que o sistema imunológico passa a atacar a tireoide, provocando inflamação e, com o tempo, levando ao hipotireoidismo — uma redução na produção de hormônios essenciais para o funcionamento do metabolismo. Luma contou que, assim que recebeu a notícia, iniciou imediatamente o tratamento, que inclui o uso diário de hormônios sintéticos para manter o equilíbrio do corpo.
No vídeo publicado em seus stories, ela foi direta ao explicar a própria condição:
"Eu tenho Tireoidite de Hashimoto, que é uma doença autoimune da tireoide, minha tireoide produz anticorpos, que atacam a minha tireoide e por causa disso eu preciso tomar o remédio todos os dias em jejum se eu não tomo meus hormônios ficam totalmente desequilibrados é uma loucura", disse, reforçando a importância da medicação.
O início da descoberta
Luma lembrou que o diagnóstico aconteceu entre seus 16 e 17 anos, período em que começou a perceber que algo não estava bem. Ela relatou que apresentava sensações estranhas, mudanças de humor e um cansaço que não passava — sinais que a levaram a procurar ajuda médica.
"Inclusive, quando eu descobri que tinha isso, é porque eu estava, meus hormônios estavam em todo o canto, eu não estava me sentindo muito bem, descobri há mais de 10 anos, tinha uns 16, 17 anos, por aí, e desde então eu tenho que tomar esse remédio", relatou, lembrando o quanto se surpreendeu na época.
A dificuldade de manter a rotina do remédio
Mesmo após tantos anos de tratamento, Luma admitiu que ainda enfrenta dificuldades para manter a disciplina diária exigida pela medicação. Ela contou que, durante muito tempo, lutou para não esquecer o comprimido matinal, mas conseguiu manter um ritmo mais constante ao recorrer a um aplicativo que registra hábitos. Segundo ela, o recurso a ajudou a completar 100 dias seguidos sem falhar.
A sinceridade da influenciadora chamou a atenção dos fãs, que elogiaram sua transparência ao abordar um assunto tão íntimo e, ao mesmo tempo, tão presente na vida de muitas pessoas. A revelação acabou abrindo espaço para que mais seguidores compartilhassem suas próprias experiências com doenças autoimunes e tratamentos contínuos.
