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Governo polonês critica EUA por tentarem prender Polanski

Assessor do presidente da Polônia chamou atitude de "ignorante" e "inadequada"

4 nov 2014 - 10h59
(atualizado às 12h21)
Roman Polanski
Roman Polanski
Foto: Andreas Rentz / Getty Images

Um assessor do presidente da Polônia acusou os Estados Unidos de "total ignorância" por tentar prender o diretor de cinema Roman Polanski. O caso ocorreu durante a inauguração do museu de História Judaica, que aconteceu na semana passada em Varsóvia.

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Para Tomasz Nalecz, assessor do presidente Bronislaw Komorowski, tentar prender o diretor durante sua presença na capital polonesa foi algo "inadequado".

Roman Polanski, judeu polonês naturalizado francês, é uma "criança do Holocausto que quis assistir à inauguração do museu que reúne a história dos judeus na Polônia", disse Nalecz nesta terça-feira (4) em entrevista à emissora TVN.

A primeira-ministra da Polônia, Ewa Kopacz também se mostrou contrária à extradição de Polanski. Ela disse ontem à imprensa local que "os cidadãos poloneses não deveriam estar sujeitos à extradição, especialmente quando é pedida por crimes prescritos".

A polícia americana mantém uma ordem de busca e prisão contra Roman Polanski desde 1977, quando o cineasta fugiu do país antes de ser condenado por ter relações sexuais com uma jovem de 13 anos de idade, crime que já teria prescrito na Polônia.

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No último dia 29 os Estados Unidos pediram às autoridades polonesas a detenção do diretor, mas a promotoria da Polônia negou o pedido. Um dia depois, Polanski se apresentou ao o escritório da promotoria da Cracóvia (no sul da Polônia), onde deu uma declaração e saiu em liberdade.

  
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