A atriz Cynthia Aparecida, conhecida por seu papel em "Malhação", abandonou o sobrenome Senek como parte de sua reconexão com suas origens e planeja novas experiências, incluindo estudos de cinema em Los Angeles e projetos culturais no Brasil.
A atriz Cynthia Aparecida Senek Finkensieper, de 34 anos, que atuou em duas temporadas de Malhação (2015-16) como Krica, resolveu mudar seu nome por razões envolvendo religião e constrangimento. Segundo ela, após 23 anos trabalhando no ramo artístico como Cynthia Senek, agora ela prefere ser conhecida como Cynthia Aparecida.
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“Sentia vergonha porque tinha uma referência da minha infância e do quanto esse nome estava em mim ligado à religiosidade. Assumir o ‘Aparecida’ foi uma cerimônia de conexão com a minha própria brasilidade. É recente, faz apenas dois anos que lembrei da minha origem. Nome é frequência, ‘Aparecida’ vibra a minha verdade. Quando entendi isso, assim como se devolve uma espada para uma guerreira, devolvi esse nome para o palco da minha carreira com orgulho”, disse a atriz ao site Heloisa Tolipan.
Em seus '30 e poucos', ela revelou também que já passou por momentos sombrios, mas enfatizou que a maturidade tem sido um 'remédio' nesse assunto. Aprendeu a lidar com a solidão e com as próprias crises.
"Quando penso nos meus colapsos, me vem à mente certos momentos de crise. Mas hoje, com a maturidade que tenho, percebo que foram momentos em que eu não me sentia pertencente. Tudo que buscava, acreditava e via, ninguém entendia. Me sentia sozinha, desamparada. Sentia como se eu fosse um problema. Eu nunca fui o problema, só estava inserida no ambiente errado", disse Cynthia Aparecida.
Natural de Curitiba, no Paraná, além de Malhação (2015-16), Cynthia também atuou em A Dona do Pedaço (Globo), 3% (Netflix) e Tá Tudo Certo (Disney+). Em nova fase, ela está ocupada com as gravações da sequência de Nosso Lar e, após isso, pretende passar uma temporada no exterior estudando arte e cinema.
"Meus próximos passos são em Los Angeles, onde vou estudar atuação e cinema. Quero me aprofundar como artista e como diretora da minha própria vida. Também pretendo facilitar workshops de auto-iniciação artística e, talvez, ajudar na organização de um festival indígena na Amazônia."