"Há a Rita Lee e eu. No começo, éramos uma pessoa só, mas a Rita Lee enviesou para a música e eu fiquei na coxia": a dualidade entre Rita Lee e Rita Lee Jones de Carvalho permeia "Ritas", novo documentário que chega aos cinemas no dia 22 de maio.
No longa, dirigido por Oswaldo Santana ("Bruna Surfistinha", "Santo Maldito") e codirigido por Karen Harley, montadora de "Que Horas Ela Volta?", criadora se debruça sobre a criatura, em um compilado recheado de música e histórias sobre a artista feminina que mais vendeu discos no Brasil.
"Ritas" chega aos cinemas na data que a compositora escolheu para comemorar seu aniversário, após se cansar de disputar espaço com o Réveillon. Mudança que, ela frisa no filme, não transformou seu signo. "Gosto de ser caprica", reforça.
Os depoimentos de Rita não apenas enriquecem, como dão norte a todo o projeto. Do riquíssimo acervo à entrevista inédita, as declarações da estrela são o único fio condutor. Não há relatos de qualquer outra pessoa, mesmo que isso faça com que apenas a versão dela seja apresentada em casos onde há controvérsias, como a expulsão da cantora do grupo Os Mutantes.
A entrevista inédita foi concedida antes da pandemia e, portanto, antes da descoberta do câncer que a matou há dois anos recém-completados. Os depoimentos revelam declarações deleitosas sobre o dia em que ela mandou executivos de uma gravadora "tomarem no cu" ou sobre a diferença entre seus clássicos vi...
Matérias relacionadas