O caso de Pedro Severino impressionou. Aos 19 anos de idade, o jogador do Bragantino ia para um treino quando o carro em que estava bateu na traseira de um caminhão na na Rodovia Anhanguera, em São Paulo. Com o impacto da batida, o atleta sofreu lesões graves na cabeça e foi levado ao hospital com traumatismo craniano.
Internado no CTI, o estado de saúde de Pedro era tão grave que um protocolo para constatar morte cerebral chegou a ser iniciado. Mas logo foi interrompido por uma tosse. "Tossiu, interrompe o protocolo de trauma porque não é morte encefálica", avisou o neurocirurgião Romeo Boullosa, em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (15).
A partir daí, Pedro foi transferido para um hospital particular e passou por quatro cirurgias para a reconstrução da caixa craniana, que ganhou uma prótese fixada ao crânio por pequenas placas de titânio.
Após duas semanas de internação, Pedro começou a reagir e a se relacionar com quem estava em volta. O jogador escreveu, passou a jogar videogame e até a chutar uma bola ao gol, no quarto do hospital em uma recuperação impressionante.
Segundo os médicos, essa ainda é uma pergunta sem resposta definida. "A gente não pode afirmar o quão ele vai recuperar a sua autonomia, o quão ele vai ser uma pessoa próxima do normal antes do acidente", observou Gil Teixeira, coordenador da UTI do Hospital da Unimed de Ribeirão Preto onde o atleta ficou internado.
Quase 100 dias após o acidente, Pedro...
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