O ambiente acadêmico na Universidade Estácio de Sá ficou abalado após um boletim de ocorrência ser registrado contra Jojo Todynho, durante uma atividade do curso de Direito. Um dos estudantes afirmou temer pela própria segurança e revelou que o clima entre os colegas é de "insegurança e insatisfação". Segundo ele, há uma percepção de tratamento desigual por parte de alguns professores quando a influenciadora está envolvida. "Os alunos são tratados com diferença, e isso causa desconforto geral", relatou o estudante ao colunista Lucas Pasin do Metrópoles.
Relatos de outros colegas reforçam que o comportamento de Jojo Todynho em sala seria recorrente. Ela costuma se sentar nas primeiras fileiras e, segundo alunos, "atrapalhar as aulas" com conversas e interrupções. Um dos estudantes criticou a postura da instituição diante do caso, afirmando que "falta limite e há sensação de impunidade dentro da unidade". Os alunos pedem que a universidade garanta um ambiente mais seguro e respeitoso para todos.
Acusação de injúria e versão dos envolvidos
A confusão que motivou a denúncia aconteceu na noite de quarta-feira (5/11), durante um simulado da disciplina de Direito Empresarial. De acordo com o registro feito na 32ª Delegacia da Taquara, um grupo do qual Jojo fazia parte teria causado barulho, o que levou a professora e outros alunos a pedirem silêncio. A reação da cantora, segundo testemunhas, foi imediata: "ela respondeu com palavrões". Um dos estudantes afirmou ter se sentido ofendido e formalizou o boletim de ocorrência, pedindo que o caso seja investigado como crime de injúria.
A Estácio de Sá ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio. Já Jojo Todynho, em resposta à imprensa, negou as acusações. Enquanto isso, parte dos alunos segue cobrando providências internas e medidas que evitem novos desentendimentos em sala de aula.