-trtm1yd6t3cp.jpg "Carla Prata caracterizada como onça")
Carla Prata não deu entrevistas ou conversou antes do desfile da Acadêmicos do Tucuruvi na madrugada deste domingo, 2, no Sambódromo do Anhembi. O ‘acordo de silêncio’ teve um motivo especial: preservar a máscara usada para a caracterização.
“Eu não estava podendo falar porque, como vocês sabem, como vocês estão vendo, essa prótese aqui é uma prótese que é colada. Então, quanto menos movimento você fizer, mais tempo ela vai ficar. E aí, como eu sambei e suei, enfim, então eu preferi não falar, né?”, contou ao Terra após o desfile.
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A ideia da rainha de bateria em acordo com sua equipe de comunicação deu certo e ela encerrou o desfile sem problemas.
“Foi em comum acordo com a minha assessoria, com a pessoa que fez a maquiagem, a Pâmela. Eu não falei que é pra poder a prótese durar até o final, enfim, e eu conseguir chegar até o final com ela intacta”, continuou.
Prata atravessou a avenida caracterizada como onça. O enredo 'Assojaba – A busca pelo manto' conta a história do manto Tupinambá, artefato que esteve em posse dos europeus e voltou para o Brasil.
Naquilo que definiu como ‘felicidade plena’, a rainha levou como positivo a experiência diferente que viveu nesta madrugada.
“Eu me senti realizada porque eu pude fazer um trabalho super diferente, sair daquela coisa, daquele estereótipo de rainha de bateria, e eu senti um pouquinho o gostinho de uma comissão de frente”, completou.
