Xiaomi não exportará loja de aplicativos, afirma Hugo Barra

“Adoraríamos estar nos Estados Unidos com nosso produtos principaismas não é nossa prioridade no momento”, disse o executivo brasileiro

4 mar 2015 - 13h58
<p>Xiaomi de Hugo Barra vem aí, mas não espere sua loja de aplicativos</p>
Xiaomi de Hugo Barra vem aí, mas não espere sua loja de aplicativos
Foto: Tech Crunch / Reprodução

O vice-presidente da fabricante de celulares Xiaomi, o brasileiro Hugo Barra, afastou a possibilidade de trazer a loja de aplicativos de seus smartphones, a MI, para o ocidente.

De acordo com o site Tech Crunch, o ex-funcionário do Google afirmou que fora da China, Google e Xiaomi trabalham em parceria.

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No lado dos aparelhos, o executivo da companhia chinesa, revela ainda que a Xiaomi deve manter sua entrada agressiva. Para ele, os custos do modelo de negócios devem se manter baixos nos Estados Unidos, um mercado que ele considerou como um dos que oferece uma proposta de valor menos poderosa.

Barra explicou em sua palestra na feira de tecnologia móvel Mobile World Congress 2015 (MWC) nesta terça-feira (3), como a empresa mantem os seus custos baixos, como o portfólio limitado de aparelhos, sem terceiros recebendo comissões nas vendas, e gastando pouco em publicidade below the line (direto, e-mail marketing, tetê-a-tetê, ponto de venda), focando mais nas mídias sociais e internet.

Responsável pela estratégia de crescimento da companhia chinesa, Barra ainda explicou os próximos passos, que não devem passar pelos EUA.

“E então tem um fator. Os Estados Unidos é um mercado líder com subsídios muito comuns. De certo modo – e também considerado que a renda per capita dos EUA é maior que a nossa  proposta de valor não seria tão poderosa em mercados como Brasil, Rússia, Indonésia ou India – que são os nossos maiores mercado no exterior”, disse Hugo Barra.

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“Isso significa que, adoraríamos estar nos Estados Unidos com nosso produtos principais, mas não é nossa prioridade no momento”, completou.

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Fonte: Terra
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