Você provavelmente já esteve em um e nem percebeu. Espalhados pelo Rio de Janeiro, principalmente em prédios antigos de bairros como Copacabana e Centro, há estruturas subterrâneas que foram feitas para resistir a bombardeios. São os chamados bunkers, ou abrigos antiaéreos, construídos a partir de 1942, quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial temendo ataques aéreos e marítimos.
Embora esse tipo de estrutura seja comum em países que participaram diretamente da guerra, como Alemanha e Reino Unido, o Rio também carrega essa memória. A arquiteta Isabella Cavallero, de 28 anos, se dedica desde 2022 a estudar, mapear e divulgar a existência desses espaços esquecidos, revelando um lado pouco conhecido da história urbana carioca.
Abrigos antiaéreos foram construídos no Rio na época da 2° Guerra Mundial
Quando se pensa na Segunda Guerra Mundial, é comum imaginar que o Brasil ficou bem distante desse conflito. Contudo, o Brasil também se posicionou, mesmo que a participação tenha sido pequena. Em 1942, após sucessivos ataques a navios brasileiros no Oceano Atlântico, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e adotou medidas de proteção civil, entre elas a construção de abrigos antiaéreos em cidades costeiras. No Rio de Janeiro, que era a capital federal do país na época, foram construídos bunkers subterrâneos em dezenas de prédios, com o intuito de proteger moradores em caso de bombardeios. Hoje, após todos esses anos, muitos desses espaços se ...
Matérias relacionadas
Governo brasileiro estuda eliminar obrigatoriedade de autoescolas para tirar a CNH
Pelo bem da sua casa, não deixe roupas na máquina por horas
Uma gangue organizada de macacos criou o negócio perfeito em Bali: mangas para o seu iPhone.