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O que acontece se a urna eletrônica quebrar durante as eleições?

Brasil escolhe governadores e novo presidente neste domingo; veja o que acontece se a urna eletrônica parar de funcionar no meio da votação

30 out 2022 - 05h00
Votos são apagados se a urna eletrônica travar no dia da eleição?
Votos são apagados se a urna eletrônica travar no dia da eleição?
Foto: Divulgação / TSE

Milhões de brasileiros vão neste domingo registrar seus votos, por meio das urnas eletrônicas, no segundo turno das eleições de 2022. Mas, o que acontece quando a tecnologia responsável por registrar a votação falha?

Segundo o próprio Tribunal Superior Eleitoral, se a urna eletrônica para de funcionar, existe uma série de procedimentos que podem ser adotados e que não alteram nem excluem o resultado da votação em cada máquina.

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Esses procedimentos buscam garantir a continuidade da votação, sem desconsiderar as necessidades de transparência e segurança que permeiam o processo eleitoral como um todo.

Segundo o TSE, o primeiro passo é desligar e religar a urna, como o que fazemos com computadores e celulares. Caso o problema persista, o órgão recomenda o reposicionamento dos cartões de memória do aparelho.

Na urna eletrônica, existem duas unidades de memória: uma interna e outra externa. Durante a preparação das urnas, o cartão externo pode não ter sido inserido de forma correta. Também é possível substituir o cartão externo, caso a recolocação não solucione o problema. 

Ao longo da votação, as informações são gravadas tanto no cartão de memória interno quanto no externo. Assim, os dois cartões se complementam para que nenhuma informação seja perdida. 

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Ao ser novamente ligada, a urna detecta automaticamente a existência do cartão substituto e tenta sincronizar o conteúdo do cartão de memória interno com o novo cartão externo. 

Caso nenhuma das alternativas acima funcione, ainda é possível usar urnas reservas que estão disponíveis para substituir máquinas que falhem.

As chamadas “urnas de contingência” contêm todos os aplicativos da Justiça Eleitoral necessários à realização da votação, mas não estão configuradas para nenhuma seção eleitoral específica — ou seja, não contêm informações de eleitores ou votos.

Para substituir a urna, basta retirar o cartão de memória externo da urna com defeito e inseri-lo na urna de contingência. Ao ser ligada, a máquina sincroniza as informações do cartão de memória externo com o seu cartão de memória interno.

Se nenhuma das alternativas anteriores resolver o problema, só então a votação deverá prosseguir com o uso de cédulas de papel até o encerramento. 

Para isso e a fim de permitir eventual auditoria pós-eleições, várias providências devem ser adotadas, como as lacerações tanto da urna defeituosa quanto da urna de contingência e os respectivos envios para a junta eleitoral e equipe designada pelo juiz eleitoral.

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No segundo turno das eleições de 2018, apenas 0,83% das urnas eletrônicas tiveram que ser trocadas, totalizando 4.333 em todo o país. Apenas em quatro municípios – Apuí (AM), Saubara (BA), Cordislândia (MG) e Magé (RJ) – houve a necessidade de votação manual.

Fonte: Redação Byte
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