Foi em junho de 2016, durante a E3 em Los Angeles, que a Sony causou surpresa ao revelar um projeto que ninguém esperava. Quando as primeiras notas orquestrais soaram e um homem de pele pálida apareceu, o público entendeu imediatamente: Kratos estava de volta. O anúncio de God of War (2018) continua sendo, até hoje, um dos momentos mais marcantes da história dos videogames modernos.
O vídeo de apresentação, acompanhado por uma orquestra sinfônica regida ao vivo por Bear McCreary, provocou uma ovação imediata. Sem diálogos, o trailer mergulhava os espectadores em uma atmosfera nórdica, distante da Grécia Antiga que havia consagrado a série. Em poucos minutos, a Sony Santa Monica revelava não apenas o retorno do Deus da Guerra, mas também uma profunda transformação da franquia. Kratos já não era o guerreiro cego pela fúria: tornara-se pai, guia e protetor de Atreus, seu filho.
Esse vídeo estabeleceu as bases do tom mais introspectivo e narrativo que o estúdio adotaria para a renovação da franquia God of War. Por meio dessa encenação épica e emotiva, a Sony confirmou seu domínio do espetáculo e sua vontade de recolocar um pouco de humanidade no centro da franquia. A apresentação da PlayStation na E3 2016 ficou gravada como um dos momentos mais belos da história do evento, elogiada na época por sua precisão emocional e por sua força visual.
Um jogo à altura do seu anúncio
Dois anos depois, God of War foi lançado para PlayStation 4 e cumpriu todas as suas promessas. Em seu ...
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