Poluição do ar mata pelo menos 2 milhões de pessoas por ano
26 set2011 - 16h51
Pelo menos 2 milhões de pessoas morrem no mundo devido à má qualidade do ar causada por poluição. A conclusão é da Organização Mundial de Saúde (OMS), que analisou dados de 1,1 mil cidades, de 91 países, com mais de 100 mil habitantes. Segundo especialistas, a contaminação do ar pode levar a problemas cardíacos e respiratórios.
"A poluição atmosférica é um grave problema de saúde ambiental. É vital que aumentemos os esforços para reduzir o impacto na saúde que a poluição atmosférica cria", disse a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira.
De acordo com ela, é necessário que as autoridades de cada país façam monitoramentos constantes para medir a poluição do ar. "Assim podemos reduzir significativamente o número de pessoas que sofrem de doenças respiratórias e cardíacas e até de câncer de pulmão".
Segundo Neira, é fundamental lembrar que a poluição do ar é provocada por vários fatores, como os gases de escapamentos dos veículos, a fumaça de fábricas e fuligem das usinas de carvão. "Em muitos países não há qualquer regulamentação sobre a qualidade do ar. Quando há normas nacionais, elas variam muito na sua aplicação".
A OMS informou ainda que em 2008 cerca de 1,34 milhão de pessoas morreram prematuramente por causa dos efeitos da poluição sobre a saúde. De acordo com especialistas, políticas de prevenção podem evitar as mortes prematuras.
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Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, da empresa British Petroleum (BP), no Golfo do México, impactou na vida marinha, nos habitats costeiros e na vida de pessoas que vivem em comunidades litorâneas
Foto: Getty Images
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A tragédia afetou cinco Estados americanos - Flórida, Alabama, Mississípi, Louisiana e Texas - e cinco mexicanos - Tamaulipas, Veracruz, Tabasco, Campeche e Yucatán
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O golfo abriga espécies marinhas desde gigantescos mamíferos até comunidades microscópicas que constituem a base da cadeia alimentar desse ecossistema
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Calcula-se que no desastre ambiental morreram 180 tartarugas, quase 7 mil aves, 150 golfinhos, milhares de lulas, caranguejos, peixes e de extensos recifes de coral
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De acordo com o serviço de vida marinha e selvagem dos EUA, logo após um vazamento dessas dimensões, as autoridades devem: conter os poluentes; efetuar a limpeza dos locais afetados; avaliar os danos; multar a empresa responsável e reaplicar o dinheiro na recuperação da área; elaborar um plano de restauração; e monitorar como evolui a restauração da vida na região
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Em 2007, a Coreia do Sul presenciou o pior derramamento de petróleo a afetar o país, que atingiu cerca de 215 km de praias e rochedos
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Mais de 10 mil t de petróleo vazaram após o acidente entre um cargueiro e um navio petroleiro na Coreia
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Um vazamento de lama tóxica afetou moradores de três vilarejos do oeste da Hungria, em 2010
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Nove pessoas morreram e mais de 150 pessoas ficaram feridas, a maioria com queimaduras decorrentes do elevado índice de PH (12) espalhado na lama avermelhada
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O vazamento de uma substância tóxica contaminou cerca de 40 km² do oeste da Hungria e também o rio Danúbio e pode ter chegado aos países vizinhos pela corrente das águas
Foto: AFP
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Segundo a prefeitura de Devecser, em um dos vilarejos afetados 30 pessoas tiveram seus imóveis totalmente destruídos pela lama tóxica. Ao todo, extima-se que 300 casas tenham sido danificadas pelo vazamento
Foto: AFP
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O governo húngaro havia oferecido na época 700 imóveis em diferentes partes do país para aqueles que preferiam não voltar às duas localidades
Foto: AFP
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Imagens mostram como estava o mar de Aral em 1973 (esq.), em 1999 (centro) e em 2009 (dir.). Aral, que na verdade era um gigantesco lago de água salgada na Ásia Central (já foi o quarto maior do planeta), tinha o tamanho da Irlanda. Contudo, desde os anos 60, ele perdeu mais da metade de seu volume. Os rios que alimentam o mar foram sobrecarregados por irrigações nas plantações de campos de algodão, ainda na época da União Soviética
Foto: Divulgação
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O berço da civilização também não escapou da mão do homem. Imagens mostram os pântanos da Mesopotâmia (em vermelho) em 1999 (esq.) e em 2000. A histórica região entre os rios Tigre e Eufrates sofreu, na metade do século XX, com a drenagem para a agricultura. Além disso, áreas pantanosas foram drenadas para atingir os contrários ao partido que dominava o Iraque na época