Um fóssil marinho de 500 milhões de anos e com impressionantes pinças em forma de tesoura foi batizado com o nome do ator americano Johnny Depp em homenagem ao personagem Edward mãos de tesoura que ele interpretou no filme de Tim Burton.
"Kooteninchela deppi", um distante ancestral da lagosta e do escorpião que vivia em águas rasas ao largo da atual Colúmbia Britânica no Canadá, foi identificado por um cientista britânico admirador de Johnny Depp.
"Quando eu vi o par de pinças nos fósseis desta espécie, não consegui deixar de pensar em Edward mãos de tesoura (Edward Scissorhands, em inglês). Mesmo o nome Kooteninchela é uma referência a este filme porque 'chela' é o termo em latim para pinças ou tesoura", explicou em um comunicado o descobridor do animal, David Legg, do Imperial College London.
"Na verdade, eu também sou fã de Johnny Depp, e qual a melhor maneira de prestar homenagem a este homem que imortalizar seu nome em uma criatura que já habitou os mares", acrescentou o pesquisador.
David Legg acredita que Kooteninchela deppi era provavelmente um caçador ou um limpador, suas grandes pinças cobertas com espinhos alongados lhe permitiam capturar presas ou explorar o fundo do mar em busca das pequenas criaturas escondidas. Era, no entanto, não muito grande, de cerca de quatro centímetros de comprimento.
Kooteninchela deppi pertence a um grupo de artrópodes chamado Megacheira - literalmente "mãos grandes", em grego - que deu origem aos escorpiões, centopeias, insetos e caranguejos que conhecemos hoje.
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"Imagine: o camarão coberto de maionese em seu sanduíche, a aranha que sobe em sua parede, e até mesmo a mosca que bate em seu vidro (...) são todos descendentes de Kooteninchela deppi", disse David Legg .
Arqueologia em abril: papiros mais antigos são revelados no Egito
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Uma equipe de arqueólogos descobriu no Egito um porto histórico no litoral do Mar Vermelho com os papiros mais antigos já encontrados. Nele, estão 40 papiros com hieróglifos, que documentam a vida cotidiana dos egípcios, alguns datados do ano 27 do reinado de Keops. A seguir, veja mais imagens da arqueologia em abril
Foto: EFE
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Documentos remontam à época do faraó Keops, que reinou há 4,5 mil anos
Foto: EFE
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Um estudo de universidades dos Estados Unidos e do Japão pode mudar a forma como vemos o nascimento da civilização maia. Segundo Takeshi Inomata, da Universidade do Arizona (EUA), descobertas recentes feitas no sítio arqueológico de Ceibal, no México, indicam que a região foi palco de uma grande mudança cultural entre os anos de 800 a.C. e 1150 a.C.
Foto: Takeshi Inomata
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Os cientistas encontraram um antigo complexo ritual, que segue um padrão encontrado em outros centros das culturas mesoamericanas
Foto: Takeshi Inomata
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Segundo os pesquisadores, a descoberta indica que a cultura maia foi o resultado da influência de diversas culturas da região
Foto: Takeshi Inomata
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Isso refutaria duas teorias aceitas sobre o surgimento dos maias: de que eles surgiram sem importantes influências externas; de que os olmecas de Las Ventas influenciaram diretamente o desabrochar dos maias
Foto: Kazuo Aoyama
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Em outras palavras, a interação com outras regiões foi importante (para o desenvolvimento dos maias), mas não foi influenciado por um único lugar (La Venta)", diz ao Terra Takeshi Inomata, líder do estudo
Foto: Takeshi Inomata
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Um jarro que transportava azeite de oliva está entre os objetos encontrados durante a expedição arqueológica na costa da Flórida
Foto: Reuters
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Moedas e talheres de prata também fazem parte do tesouro do navio espanhol que naufragou por volta de 1622
Foto: Reuters
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A estimativa é que o tesouro tenham 400 anos
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Na imagem, os arqueólogos mostram barras de ouro retiradas do navio espanhol que retornava para a Europa com relíquias da colônia
Foto: Reuters
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O sítio arqueológico foi descoberto em 1965
Foto: Reuters
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O navio afundou após um forte terremoto na viagem de retorno à Espanha. Na foto, o detalhe de uma barra de ouro
Foto: Reuters
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A exploração robótica do subsolo de um templo da cidade pré-colombiana de Teotihuacan, nos arredores da Cidade do México, revelou a existência de três câmaras que poderiam esconder segredos sobre rituais funerários de seus governantes
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O Tláloc II-TC é composto de um veículo capaz de transpor obstáculos e de um scanner que gera mapas detalhados do trajeto
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Ele também conta com um "robô inseto", que leva uma câmera de infravermelho e desce ao nível do solo por meio de instruções enviadas de um computador
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A descoberta superou as expectativas dos arqueólogos, que esperavam encontrar apenas uma câmara, destacou o Instituto Nacional de Antropologia e História
Foto: Reuters
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Se for confirmada a existência de túmulos nestes espaços, que datam do princípio da nossa era, poderiam ser esclarecidos aspectos dos ritos de Teotihuacan, possivelmente relacionados ao sepultamento de seus governantes ou personalidades de alta hierarquia
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A descoberta ocorre após o percurso do primeiro trecho deste mesmo túnel de Teotihuacan e de explorações arqueológicas no Egito
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A próxima etapa do projeto Tlalocan: Caminho sob a Terra consiste na retirada dos elementos que obstruem os últimos 30 metros do túnel
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Teotihuacan, que, na língua náhuatl, significa Cidade dos Deuses, foi uma das maiores cidades da Mesoamérica na época pré-colombiana, e declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco
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Templo da época do Império Romano foi descoberto em Londres, onde está sendo construída a nova sede da empresa de mídia Bloomberg
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Arqueólogos já encontraram em torno de dez mil artefatos no sítio arqueológico
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Muitos artefatos mostram como os moradores de Londinium, a cidade romana que deu origem a Londres, viviam e se vestiam
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A Bloomberg planeja exibir os artefatos na sua nova sede, quando ela estiver construída, em 2016
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Arqueólogos britânicos descobriram construções de 4 mil anos no Iraque; os objetos podem ajudar a esclarecer a história das civilizações antigas
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A descoberta, do tamanho de um campo de futebol, foi feita na antiga cidade de Ur, hoje Iraque
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Com 4 mil anos, as construções seriam parte de um centro administrativo de Ur
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