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CEO da OpenAI não acredita em produtos como AI Pin e Rabbit R1

Sam Altman diz que futuro da inteligência artificial pode não depender de hardware específico, indo na contramão de gadgets como AI Pin e Rabbit R1

2 mai 2024 - 18h15
(atualizado em 3/5/2024 às 09h51)

Embora os smartphones tenham se popularizado pela praticidade de uso multitarefa, o mundo da tecnologia tem visto um crescimento de gadgets dedicados à inteligência artificial (IA) como o Humane AI Pin e o Rabbit R1. E embora a OpenAI (criadora do ChatGPT) possa estar planejando um dispositivo próprio desenhado por Jony Ive, o CEO da empresa diz acreditar que o futuro da IA não requer este tipo de produto.

Foto: Reprodução/Rabbit / Canaltech

Sam Altman revelou em entrevista ao MIT Technology Review que gadgets de IA são empolgantes, mas enfatizou: "não acho que será necessário um novo hardware" apenas para lidar com inteligência artificial.

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O executivo reforça a ideia do público geral de que esse tipo de aplicativo deve existir facilmente na nuvem, permitindo acesso com os equipamentos que você já possui sem precisar adquirir novos.

Apesar disso, Altman diz estar interessado em ver gadgets para inteligência artificial, mas que ele próprio não seria adequado para enfrentar o desafio: "sou um amador que ama isso, mas está muito além da minha expertise".

AI Pin da Humane foi massacrado em análises iniciais pelo seu preço alto e diversas inconsistências (Imagem: Reprodução/Humane)
Foto: Canaltech

Isso podia ser um app

Embora tenham preços muito diferentes e visuais igualmente distintos, o AI Pin e o Rabbit R1 são construídos com o mesmo objetivo: oferecer um novo método de interação com a inteligência artificial de forma independente do smartphone.

Assim, ambos os produtos oferecem uma câmera para que a IA possa visualizar o ambiente e responder de forma mais precisa ao que o consumidor perguntar, e se baseiam muito mais na voz do que em texto para realizar ações.

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Apesar da representar a mesma ideia, preço inferior do Rabbit R1 e maior facilidade para controle da interface tornaram o dispositivo mais atrativo (Imagem: Reprodução/Humane)
Foto: Canaltech

O AI Pin da Humane fracassou na sua estreia com péssimas análises graças às decisões da empresa em ofertar o equipamento a preço alto de US$ 699 (cerca de R$ 3.600), exigência de assinatura mensal de US$ 24 (quase R$ 120) e uma IA lenta (com respostas que costumam demorar 10 segundos) em um produto visualmente interessante, mas inacabado com problemas de aquecimento e bateria.

Já o Rabbit R1 se destaca pelo visual diferenciado e preço menor de US$ 199 (cerca de R$ 1 mil) sem necessidade de assinatura, tendo IA ligeiramente mais veloz e métodos mais fáceis de controle da interface graças à tela em vez de um projetor e botões físicos e giratórios.

Ainda assim, ambos os produtos representam o início de uma potencial nova era de equipamentos de inteligência artificial que, no final, poderiam ser revertido apenas em um aplicativo para Android e para iOS. O Rabbit R1, inclusive, foi desmascarado como um aplicativo rodando no Android.

Após deixar Apple, Jony Ive estaria desenvolvendo primeiro produto da OpenAI pela sua empresa de design LoveForm (Imagem: Reprodução/Apple)
Foto: Canaltech

OpenAI e Jony Ive em busca de um novo produto

Embora Sam Altman tenha dito que não vê necessidade de hardware específicos para IA, a OpenAI estaria trabalhando com o ex-chefe de design da Apple, Jony Ive, para apresentar um dispositivo da empresa.

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Fundada em 2019 por Ive, a empresa de design LoveForm estaria preparando a contratação de Tang Tan, recente chefe de design do iPhone, para trabalhar no futuro projeto da OpenAI.

Até agora sabemos que a colaboração envolve mais de 1 milhão de dólares em investimento e que a OpenAI e Jony Ive estão à procura de mais investimento.

Não sabemos se o dispositivo da marca seria um smartphone completo ou algo mais compacto semelhante aos gadgets de IA como o AI Pin, nem mesmo quando o equipamento pode chegar às lojas.

De qualquer forma, novidades devem surgir no decorrer do ano sugerindo detalhes de design, preço e previsão de lançamento do tão misterioso produto — se é que ele sairá do papel.

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Fonte: MIT Technology Review

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