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Câmera com IA ajudará a identificar ataques à conservação de florestas

Câmeras já eram usadas para pesquisas da vida selvagem, mas muitas vezes sofriam com a falta de boa conectividade; IA pretende mudar isso

10 jan 2023 - 16h27
(atualizado às 16h28)
Câmeras com IA também tem o objetivo de rastrear atividades ilegais praticadas em florestas protegidas
Câmeras com IA também tem o objetivo de rastrear atividades ilegais praticadas em florestas protegidas
Foto: Pixabay

Um novo projeto liderado pela Universidade de Stirling (Escócia) e pela startup Hack the Planet desenvolveu uma câmera com inteligência artificial (IA) capaz de beneficiar a conservação das florestas e do ambiente por meio da identificação de conflitos entre animais e humanos. 

A tecnologia também tem o objetivo de rastrear atividades ilegais praticadas em áreas protegidas, fornecendo alertas ao vivo para guardas florestais e aldeias. 

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Câmeras costumam ser usadas regularmente para pesquisas sobre a vida selvagem, mas muitas vezes sofrem com a falta de boa conectividade na região. Com a IA, esse problema poderia ser corrigido, pois a câmera pode fornecer alertas sem precisar de wi-fi, rádio de longo alcance ou cobertura para celular.

A pesquisa foi publicada na revista Methods in Ecology and Evolution, e pôde identificar com precisão elefantes e humanos em áreas remotas do Gabão e prevenir tensões entre eles. Além disso, o piloto do projeto ajudou a detectar caçadores escondidos.

O modelo de IA conta com câmeras inteligentes e hardware personalizado, tudo com conexão via satélite, o que permite a troca de informações em tempo real
Foto: Pixabay

O projeto inaugura a primeira vez em que um sistema de câmera tão avançado é testado sob as difíceis condições de uma floresta tropical. O modelo de IA conta com câmeras inteligentes e hardware personalizado com conexão via satélite, o que permite a troca de informações em tempo real. 

“Dados em tempo real de câmeras inteligentes e outros sensores podem revolucionar a forma como monitoramos e protegemos os ecossistemas mais ameaçados do mundo. Os avanços feitos neste estudo mostram que os dados em tempo real podem ser usados para tomar melhores decisões durante situações críticas”, disse o pesquisador de pós-doutorado responsável pelo estudo, Robin Whytock.

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O ministro gabonês da Água, Florestas, Mar e Meio Ambiente, Lee White, comentou que “menos guardas florestais morrerão e mais caçadores furtivos serão capturados, se pudermos implantar essa tecnologia”. 

Fonte: Redação Byte
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