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Amazon faz investigação e confirma o pior: hackers russos exploraram a nuvem silenciosamente por anos

Operação ocorreu entre 2021 e 2025

22 dez 2025 - 13h45
(atualizado às 14h24)
Foto: Xataka

A equipe de inteligência em ameaças da Amazon identificou uma campanha cibernética prolongada, conduzida ao longo de cinco anos, por um grupo de hackers vinculado ao Sandworm, uma unidade ligada à agência de inteligência militar russa (GRU). O alvo principal não foram as vulnerabilidades de software tradicionais, mas sim dispositivos de rede de clientes hospedados na infraestrutura da Amazon Web Services (AWS) que estavam mal configurados.

A operação, que ocorreu entre 2021 e 2025, focou em infraestruturas críticas de países ocidentais, com ênfase especial no setor de energia da América do Norte e da Europa. Segundo o diretor de segurança da informação da Amazon, CJ Moses, a campanha representa uma evolução tática significativa no alvo de infraestruturas sensíveis.

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A estratégia do "ponto cego" na configuração

Diferente de ataques que dependem de vírus complexos ou falhas de sistema não corrigidas (zero-day), os hackers russos exploraram dispositivos de borda — como roteadores, gateways e aparelhos de rede — que foram deixados expostos por erros de configuração cometidos pelas próprias equipes de TI das empresas.

Essa abordagem permitiu que os atacantes:

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