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Empresa investe US$ 4 bilhões em pesquisas com OGMs

Adriano Floriani

 Divulgação/Monsanto
Cultura de soja Roundup Ready, resistente a herbicida
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Na contramão da campanha do movimento ambiental contra os transgênicos, a Monsanto, multinacional do ramo agroquímico e pioneira nas pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGMs), resolveu entrar para valer na guerra da informação. A empresa norte-americana está investindo R$ 6 milhões numa campanha na mídia nacional para mostrar as vantagens dos transgênicos, de olho num mercado potencial de bilhões de dólares.

Nos últimos cinco anos, a multinacional investiu cerca de US$ 4 bilhões em todo o mundo no desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas, resistentes a insetos e tolerantes a herbicidas. A Monsanto do Brasil emprega 1.800 pessoas e apresenta vendas anuais da ordem de US$ 600 milhões.

Desde 1997 a Monsanto realiza estudos no Brasil com a soja Roundup Ready, resistente ao herbicida glifosato. Em 1995, o Brasil havia aprovado a lei de Biossegurança, que autorizava o cultivo de plantas geneticamente modificadas no País. Em 1998, A CTNBio deu parecer técnico conclusivo favorável à soja Roundup Ready, o primeiro cultivo geneticamente modificado brasileiro.

Ações em tramitação na Justiça, no entanto, impedem o cultivo e a comercialização de transgênicos no País. Como a soja transgênica vem sendo cultivada de forma ilegal desde 1997, o governo tem editado Medidas Provisórias (MPs) para possibilitar que os agricultores plantem e comercializem a safra geneticamente modificada.

Pesquisas no Brasil

Além da soja Roundup Ready, resistente ao glifosato, a Monsanto realiza experimentos com milho geneticamente modificado em várias regiões do País. Após obter o credenciamento de suas áreas experimentais junto à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), os ensaios foram realizados com o milho geneticamente modificado para ser resistente a insetos-pragas, tecnologia conhecida como Bt, e com o milho tolerante a herbicida, conhecido como Roundup Ready. A Monsanto também fez experimentos, no Brasil, com o algodão resistente a insetos-pragas e tolerante a herbicida glifosato (RR).

As pesquisas com plantas geneticamente modificadas que contenham propriedades bioinseticidas, no entanto, estão paralisadas há mais de três anos no Brasil. Nenhuma empresa, pública ou privada, pode hoje fazer testes com as plantas desenvolvidas pela tecnologia Bt, que carrega em seu código genético o gene da proteína de Bacillus thuringiensis, uma bactéria de solo encontrada naturalmente, que tem ação inseticida contra insetos e pragas que atacam as lavouras. Os testes não podem ser realizados pelo atraso na definição da necessidade de se precisar de um Registro Especial Temporário (RET) para fazer experimentos com esses produtos.

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