O trabalho de anônimos
que lutam pela promoção da saúde
e prevenção de doenças fez a
diferença nesses dez anos de Estatuto da Criança
e do Adolescente. São esses médicos,
enfermeiros, líderes comunitários, carteiros
e voluntários que vêm ajudando no combate
à desnutrição, à mortalidade
infantil e levantando a discussão sobre questões
como aleitamento materno e gravidez precoce.
O Brasil, de 1980 até 1996, conseguiu reduzir as
mortes pós-natais de 85,6 para 37,5 mortes por mil
nascidos vivos, mas ainda tenta evitar a morte de
crianças com até sete dias de vida - metade das ocorrências
quando se analisa a taxa de mortalidade de crianças
com até um ano.
Mas, se o índice de mortalidade infantil -
ainda alto - conseguiu ser reduzido, a taxa de gravidez
precoce disparou nos últimos oito anos. De
1982 para cá, enquanto a população cresceu 42,5%,
a taxa de gravidez dos 10 aos 19 anos aumentou 391%.
Os dados são da Sociedade Brasileira de Pediatria
e alertam para um dos problemas mais graves na área
de saúde do adolescente: a gravidez precoce.
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