Considerado um dos conjuntos
de leis mais avançados do Brasil, o Estatuto
da Criança e do Adolescente define os direitos
e deveres de milhões de brasileiros de 0 a
18 anos. O Estatuto foi criado com o objetivo de promover
várias pequenas revoluções em
favor de crianças e adolescentes e de regulamentar
conquistas garantidas pela Constituição
de 1988.
Ao contrário de leis e
normas que surgem nos gabinetes de Brasília,
o Estatuto veio depois de grande mobilização
popular. Segundo o chefe da Procuradoria-Geral de
Justiça de São Paulo, ele é uma
das poucas leis a que não se pode atribuir
"paternidade".
O Estatuto completa, este ano, uma década
em vigor. Ele ajudou a sociedade a avançar
em algumas áreas, mas em outras ainda encontra
grandes dificuldades. Basta olhar os cruzamentos de
alguma grande cidade brasileira para descobrir para
quais crianças e adolescentes a existência
do Estatuto não fez grande diferença.
Leia mais:
»
Estatuto da Criança completa
uma década
» A origem do Estatuto
» Avanços
» Dificuldades
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Íntegra do Estatuto
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Os conselhos tutelares
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"Juízes não
conhecem Estatuto", diz conselheiro tutelar
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Promotora da Infância
e da Juventude diz que lei tem méritos
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Para promotor, "lei
é uma coisa e a prática é outra"
»
"Estatuto transforma
crianças em cidadãs de fato", diz frade
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