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Repórter da CBF diz que sofreu assédio pela 3ª vez na Copa

Laura Zago conta que sofreu assédio pela terceira vez durante a Copa do Mundo: 'Infelizmente não serei a última'

30 jun 2018 - 12h33
(atualizado às 12h54)
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Laura Zago foi mais uma vítima de assédio durante o Mundial (FRAME)
Laura Zago foi mais uma vítima de assédio durante o Mundial (FRAME)
Foto: Lance!

A repórter Laura Zago, da CBF TV, foi mais uma vítima de assédio durante a Copa do Mundo na Rússia. Um torcedor sérvio tentou beijá-la à força enquanto gravava o pré jogo de Brasil x Sérvia, na última quarta-feira, em Moscou.

"Eu não fui a primeira e, infelizmente, não serei a última a passar por esse tipo de constrangimento. Não é que aqui na Copa do Mundo isso esteja acontecendo, acontece sempre. Aconteceu comigo três vezes nesta Copa, mas já aconteceu com colegas de profissão no Brasil. Um foi brasileiro, esse do vídeo sérvio e o outro russo", desabafou Laura nas redes sociais.

 

Eu não fui a primeira e, infelizmente, não serei a última a passar por esse tipo de constrangimento. Não é que aqui na Copa do Mundo isso esteja acontecendo, acontece sempre. Aconteceu comigo 3 vezes nesta Copa, mas já aconteceu com colegas de profissão no Brasil. Um foi brasileiro, esse do vídeo sérvio e o outro russo. Só sei que consegui desviar em todas as situações. O que algumas pessoas precisam entender que isso não é engraçadinho, não é piada e não é uma brincadeira no momento de êxtase do jogo. É um desrespeito, eu estudei, me preparei, cheguei aqui na Rússia e não é pra ficar sendo desrepeitada durante o meu trabalho. Isso não tem graça. E achar isso normal é corroborar com uma ideia machista que mulheres estarão sempre à mercê desse tipo de atitude. Gritar o nome do time, fazer festa durante o nosso trabalho faz parte do evento, é normal, natural e aceitável, o futebol tem esse momento de alegria e êxtase. E que bom! Mas há uma distância bem grande entre você fazer uma festa e ser assediada. Não é isso que vai me parar de correr atrás dos meus sonhos, mas precisamos falar sobre assédio.

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Infelizmente assédios contra mulheres estão acontecendo com certa 'naturalidade' durante a Copa do Mundo. A repórter Júlia Guimarães, da Globo e a jornalista russa Barbara Gerneza, do IG, foram vítimas de atos semelhantes, além de outro caso que envolveu três homens brasileiros pedindo para torcedoras russas repetirem frases obscenas.

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