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Górgones, predadores na pré-história, assustadores na mitologia

A criatura chamada górgone na mitologia é um ser horrendo, com serpentes no lugar dos cabelos, que transformava em pedra quem o visse (a Medusa era uma górgona). Porém górgone é também o nome de um ser meio mamífero, meio réptil, que viveu um pouco antes do surgimento dos dinos, no período permiano, fim do paleozócio. Seu nome completo é gorgonopsídeo e ele foi o maior predador de seu tempo. Os górgones tinham cerca de três metros de comprimento e a cabeça semelhante a de um cão com longos a afiados dentes. Apesar da descrição assemelhar-se muito a de um mamífero, seus olhos eram localizados ao lado da cabeça, como os dos lagartos. Além disso, é mais provável que seu corpo fosse coberto com escamas do que pêlos. Esse "elo perdido" era um tipo de terapsídeo, grupo que desapareceu há 250 milhões de anos na maior extinção em massa já ocorrida. Como os decendentes dos terapcídeos deram origem aos mamíferos, podemos dizer que o falecido górgone é nosso parente evolucionário.

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Os ursos coalas não são ursos

Os coalas, ao contrário do que muitos pensam, não são ursos e nem ao menos parentes deles. Esses simpáticos marsupiais são na verdade primos dos cangurus e, como os outros membros da família, carregam os filhotes dentro de uma bolsa até determinada idade. A palavra "koala" vem de uma língua aborígene australiana e significa "animal que não bebe". Os bichinhos receberam o apelido porque quase nunca bebem água, já que ingerem a maior parte do líquido que necessitam das folhas de eucalipto, sua principal alimentação. Eles são ativos durante a noite e passam de 14 a 18 horas por dia dormindo.

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Para que servem as listras das zebras?

As listras das zebras têm como principal utilidade camuflar os bichos de seus inimigos naturais. Você provavelmente irá se perguntar como esses mamíferos em preto e branco conseguem ser confundidos com qualquer outra coisa em meio às savanas africanas. A resposta é simples: seus principais inimigos, os leões, não distinguem cores. Portanto não importa se elas são brancas, pretas, verdes ou vermelhas; o importante é que haja contraste. O disfarce é ainda mais perfeito pelo fato delas andarem em hordas. Assim, ao andarem em velocidades e para lados diferentes, o leão não consegue perceber onde acaba um animal e começa outro, atrapalhando-se no momento de criar um método de ataque. Esse tipo de defesa privilegia mais ainda as zebras fracas que não conseguiriam escapar da afensiva. Além disso, muitos pesquisadores acreditam que o padrão individual da "estampa" de cada uma sirva como uma impressão digital, facilitando o reconhecimento entre os membros de diferentes bandos.

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Buracos brancos, os emissores de matéria no universo

Os buracos brancos são extremamente hipotéticos, pois nada ainda comprovou sua existência ou não. A explicação para o fenômeno é ligada aos seus "irmãos", buracos negros. A teoria diz que quando alguma matéria é sugada por um buraco negro, ela pode atravessar sua estrutura interna e sair pelo outro lado, essa extremidade é o que pode ser chamado de buraco branco. O nome de oposição entre um e outro dá-se pelo fato de que se o negro suga tudo que encontra no universo, enquanto que o branco espirra matéria em incrível velocidade. Por causa da capacidade do buraco negro de sugar inclusive a luz, presume-se que o outro possua a aparência descomunalmente clara. Alguns cientistas acreditam ainda que os quasares são na verdade buracos brancos.

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Os morcegos camaradas

Os hábitos noturnos e a alcunha de "chupadores de sangue" tornaram os morcegos alvo de lendas e histórias macabras. Porém, dentre as 987 espécies existentes, apenas três delas alimentam-se do líquido vermelho dos mamíferos. Esses simpáticos "ratos voadores" desempenham papéis importantíssimos no equilíbrio dos ecossistemas. As espécies que se alimentam de insetos ajudam a controlar as populações, diminuindo a possibilidades de pragas nas lavouras agrícolas. Os que se alimentam de pequenos animais, como ratos, ajudam no controle das pestes urbanas. Além disso, eles também atuam beneficamente no reino vegetal, auxiliando a reprodução de mais de 500 espécies de plantas, pois, por também se alimentarem de frutos, espalham sementes e largam suas fezes altamente nutritivas no solo. Se Drácula fosse realmente meio morcego, ele seria muito mais camarada.

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As qualidades do escargot

A palavra escargot tem origem francesa e significa "caracol". A iguaria é assim conhecida no Brasil pois nos foi introduzida pelos cozinheiros franceses, apesar de seu consumo não ser originário do país europeu. Os escargots já eram consumidos pelos gregos, gauleses e romanos na antiguidade. A carne do caracol tem alto teor protéico, apresenta baixo nível de colesterol e é rico em vitaminas e sais minerais. Mas não é só na gastronomia que o escargot se destaca, ele é usado na produção de cosméticos na Europa e, no Brasil, estuda-se sua baba para o tratamento de cicatrizes de feridas e úlceras.

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Por que o céu é azul?

Sabemos que a luz é formada pela união de várias cores. Ao entrar em contato com a atmosfera, ela espalha-se devido às particulas existentes no ar. Porém as ondas de cada cor espalham-se de forma diferente, dependendo do seu comprimento. Quanto mais curtas, mais dispersas elas se tornam. O comprimento da onda azul faz com que ela se espalhe o suficiente para dar ao céu a tonalidade que vemos. Já no final da tarde, o sol ilumina obliquamente, obrigando os raios a fazer um caminho mais longo para chegar à Terra. Tal fato dispersa quase totalmente a luz azul e torna visível a vermelha, que possui um comprimento maior, dando-nos o espetáculo do pôr-do-sol.

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Conhecendo os membros de um aquário

Quem tem aquário sabe que peixes são animaizinhos de estimação dos mais difíceis que alguém pode criar. Peixes marinhos então, nem se fala. Mas conhecer algumas curiosidades sobre os seres do mar pode ajudar os criadores na árdua tarefa. Os camarões e hermitões ajudam na limpeza do aquário, comendo detritos e animais mortos, estrelas-do-mar e ouriços limpam o fundo do aquário, os tangs evitam que o tanque fique cheio de algas, mandarins não deixam a sujeira acumular entre as pedras e os mexilhões ajudam a diminuir o nível de nitrato da água. Além disso, cuidado com o ecossistema que irá criar! As donzelas, palhaços, anjos e os tangs comem outros da própria espécie.

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Réptil independente

O lagarto chamado pelos americanos de New Mexico whiptail lizard, proveniente do Novo México, EUA, permanece como um grande enigma aos cientistas por se reproduzir de maneira muito curiosa, clonando-se natural e regularmente. Na verdade, dizer "eles" não é o mais apropriado, pois a espécie possui apenas fêmeas que dão a luz a filhas geneticamente idênticas a elas a partir de ovos que pesam um terço do seu peso, não fertilizados. A espécie é resultado do cruzamento de duas outras, uma proveniente do deserto e outra habitante dos campos. Num geral, as espécies mestiças são estéreis, como as mulas. O estudo dessas criaturas irá agora ajudar os cientistas a conhecer melhor o processo de clonagem e também o papel da esperma na concepção da vida.

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