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O mundo é dos ratos

Há mais de 1.700 espécies de ratos distribuídas pelo mundo, dentre as quais cerca de 125 estão classificadas como pragas. A Organização Mundial da Saúde estima, para o desespero das mulheres, que haja cerca de três ratos por habitante no mundo, o que resultaria em cerca de 9 bilhões. Ainda de acordo com seus cálculos, cada um deles nos causa 10 dólares de prejuízo. Todo estrago que os roedores fazem não deve-se apenas à disputa por comida com os humanos, mas também ao fato de que eles precisam gastar seus dentes de alguma forma, pois os mesmos crescem incessantemente, por isso eles acabam roendo borracha, isopor e qualquer outra coisa que caia em suas patas.

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As grandes famílias das moscas domésticas

Uma mosca doméstica vive cerca de três a oito semanas. Nesse meio tempo, ela produz de 400 a mil ovos. Toda essa fertilidade faz com que uma fêmea possa ter seu número de decendentes, enquanto viva, escrito com treze dígitos (ou seja, cerca de um quatrilhão de parentes, entre filhos, netos e bisnetos). Além de ter famílias muito grandes, a mosca também é muito suja para alguém do seu tamanho. Um único espécime pode carregar consigo aproximadamente 1.250 milhões de bactérias.

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Arquitetas aracnídeas

Para construir sua teia, a aranha usa várias glândulas que produzem diferentes espessuras de fios do tipo seco ou adesivo. Para começar, ela faz um longo e fino fio que é levado pelo vento até que sua extremidade grude em uma superfície. Depois, o aracnídeo caminha sobre ele, indo e voltando várias vezes enquanto o reforça até que esteja bastante firme. Enfim, ela vai até o meio da linha e puxa outra fibra para baixo, grudando em algo e formando uma espécie de Y. Essas três linhas que se formam são a base da teia. A partir delas, serão tecidos outros fios que formarão raios semelhantes aos de uma roda de bicicleta. Sobre eles, será construída a espiral, marca registrada desses artrópodes, feita de fios viscosos especialmente preparados para a captura das presas. Quando o refúgio da aranha é feito fora da teia, ela deixa um caminho limpo, como dois raios sem aspiral ou feitos de teia seca, ligando o centro da armadilha ao esconderijo, de onde pode sentir a vibração das fibras e saber o tamanho da presa, caminhando então tranqüilamente pra buscá-la.

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Quanta água

Há cerca de 1,260 bilhões de trilhões de litros d´água envolvidos no ciclo de chuvas (oceano, evaporação, chuva e volta ao oceano) no nosso planeta. Cerca de 70% do globo é coberto por água. 98% dela está contida nos oceanos, o que significa que não pode ser bebida por causa do sal, sendo apenas 2% o total de água fresca. Apenas 0,36% está nos rios e lagos. Você consegue imaginar que, por mais rios e lagos que existam, eles ainda formam uma proporção tão pequena? Além disso, há 1,6% localizado nas regiões polares e cerca de 0,36% em lençóis e poços subterrâneos. O restante é encontrado em nuvens, plantas, animais e em nós mesmos, ou você esqueceu que é feito de 65% de água?

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O louva-a-deus e as fêmeas fatais

Louva-a-deus machos conhecem o real significado da expressão sexo de risco, pois as fêmeas dessa espécie têm o hábito de arrancar a cabeça do parceiro e comê-lo após o ato sexual. Com muita calma, o macho se aproxima da fêmea por trás, sempre cuidando para não entrar em seu campo de visão. Assim que a posição é propícia, o que pode levar horas para acontecer, ele pula em suas costas, esperando que ela não se aborreça. Caso ela esteja de bom humor e o louva-a-deus, que é sempre menor que a fêmea, seja esperto e sorrateiro o suficiente, pode escapar vivo. O fato de decapitar o noivo e comê-lo, geralmente começando pela cabeça, não quer dizer que as fêmeas são frígidas ou psicopatas. O que acontece é que o pai tem um papel importantíssimo na formação dos filhotinhos, ele serve de alimento enquanto são gerados dentro da mãe.

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Como surgem os buracos negros?

Os buracos negros surgem dos "restos mortais" das estrelas. Enquanto ativas, elas mantêm-se vivas, pois o calor que emanam empurra sua massa para o exterior enquanto que a gravidade as puxa para dentro, mantendo assim um equilíbrio constante. Porém, assim que seu "combustível" acaba e elas se apagam, apenas a gravidade resta, sugando sua superfície para o centro e tornando-as extremamente densas. Quando a estrela é muito grande, a gravidade gerada é tão forte que tudo que se aproximar é sugado para dentro. Nem mesmo a luz, o elemento mais rápido do universo, consegue escapar. Um corpo do tamanho de nosso Sol (1.394.000 km) precisa atingir apenas 6 km de diâmetro para tal. O que é equivalente a transformar a maior montanha da Terra em uma borboleta, mas mantendo o peso da montanha. Apocalípticos de plantão, acalmem-se! Para a formação de um buraco é necessário que a estrela seja muito maior que nosso Sol (cerca de 3,2 massas solares), então mesmo que ele apagasse, não seríamos sugados, apenas morreríamos de frio.
» conheça os buracos brancos

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Os cangurus pulam porque não sabem caminhar

Há pelo menos 69 diferentes espécies de cangurus. Os bichos, que se tornaram símbolo da Austrália, só existem naturalmente lá e em Papua Nova Guiné, apesar de terem sido introduzidos na Nova Zelândia, Grã-Bretanha e Havaí. Todas as espécies possuem uma coisa em comum, poderosas patas traseiras, as quais são usadas para darem seus pulinhos, marca típica do simpático saltador, que só é imitado por uma espécie de roedor. Essa forma de locomoção despende menos energia do que o tradicional andar em quatro patas dos mamíferos, mas também desenvolve menor velocidade. Esses marsupiais não conseguem caminhar movendo as pernas independentemente -razão pela qual saltam- apenas o fazem quando nadam. Por isso, quando querem andar devagar, se apóiam nas patas dianteiras balançando-as juntamente com a cauda para os lados, como um pêndulo, enquanto empurram-se para frente com as patas traseiras.

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A camuflagem das borboletas

As borboletas fazem parte de um imenso grupo de insetos chamado Lepidópteros que possui mais de 250.000 espécies diferentes. Dentre eles, cerca de 18.000 são borboletas. Elas apresentam-se em uma grande diversidade de cores, tamanhos e formato. São ativas durante o dia e existem em praticamente todo o mundo, desde lugares compostos pela gélida vegetação tundra até as florestas tropicais. Para protegerem-se, os frágeis insetos desenvolveram técnicas distintas. Algumas apresentam cores semelhantes ao ambiente em que vivem e confundem-se com ele. Outras, de espécie venenosa, desenvolveram coloração gritante para que os predadores, depois de saborear uma, lembrem-se da amarga experiência e não o façam novamente. Há ainda um terceiro grupo que não apresenta veneno, mas se "veste" como uma delas. Assim, faz com que os inimigos a temam, sem desconfiar do banquete que estão perdendo.

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Os urubus, aves com estômago de aço

Urubus (ou abutres) comem quase qualquer tipo de carniça, de fresca a pútrida, porém, ao contrário do que logo pensamos, preferem fresca. Essas aves são tão mórbidas que possuem um incomum sistema de defesa contra os efeitos da carne estragada, podendo comer os restos dos outros sem se preocupar com qualidade. Eles são imunes ao botulismo, cólera e ao antraz (doença que ataca gado bovino e ovelhas). Os bichos já foram acusados de serem retransmissores de doenças, causando a morte de rebanhos inteiros, porém aparentemente os organismos que causam esses males não sobrevivem ao trato digestivo das aves fúnebres. Dentre todos os comedores de carniça (hienas, chacais, coiotes e águias), os urubus foram os únicos que desenvolveram essa habilidade.

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O dinossauro que tinha penas

O deserto de Gobi, na Mongólia, é um dos pontos preferidos pelos paleontólogos para buscar fósseis dos dinos. Além de encontrá-los em quantidade, os restos estão normalmente em bom estado. Cerca de 30 dos mais bem preservados fósseis já encontrados vêm de lá. Foi por um desses ossos mongóis que os pesquisadores chegaram a novas conclusões sobre os velociraptores, os dinos que perseguiam as crianças em Parque dos Dinossauros. A queratina, substância presente nas penas das aves, foi encontrada na ossada de um deles, o que leva a crer que ele tinha penas e reafirma a teoria de que os pássaros decendem dos répteis gigantes.
» conheça o sorridente hadrossauro

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