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As diferentes línguas da Bélgica

A Bélgica já foi um imenso país habitado por tribos celtas e germânicas. Seu território ocupava desde o Mar do Norte até o Marne e o Sena, na França. No século IV, entretanto, os romanos dividiram a região em províncias, explorando e colonizando a parte Sul. Foi essa divisão étnica que deu origem aos dois povos que formam o país, de um lado (Sul) os valões, descendentes dos romanos e falantes do francês, e de outro, os flamengos, parentes dos primeiros habitantes da região. Na tentativa de aumentar o entendimento entre a população tão heterogênia do país, foi promulgada em agosto de 1963 uma lei que estabeleceu quatro regiões lingüísticas: Flandres, ao norte, de língua flamenga; a região de língua francesa, ou valão, ao sul; a leste o idioma alemão; e a área bilingüe de Bruxelas (flamengo e francês).

(Colaboração de Rafael Frasca)

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As primeiras faculdades do Brasil

11 de agosto de 1827, foi neste dia que Dom Pedro I promulgou a lei que criou os dois primeiros cursos superiores do País, que ofereciam formação jurídica. Até então, os brasileiros e os filhos de portugueses que desejassem prosseguir os seus estudos de 3º grau precisavam ir à Europa. Os locais escolhidos para sediar as faculdades foram a Faculdade do Largo São Francisco em São Paulo e, em Olinda, o convento de São Bento. Hoje, a Faculdade de Olinda está no Recife e pertence à Universidade Federal de Pernambuco. Já em São Paulo, a Faculdade de Direito foi incorporada, em 1935, ao núcleo inicial da atual Universidade de São Paulo.
Briga eterna: saber qual das duas foi a primeira faculdade do Brasil. Embora criadas pela mesma lei, os pernambucanos dizem que a deles é a mais antiga porque Dom Pedro I esteve lá antes de visitar a de São Paulo. Enquanto isso, em São Paulo, dizem que a faculdade mais antiga é a do Largo São Francisco porque lá foi ministrada a primeira aula, a aula inaugural dos Cursos Jurídicos no País, no dia 1º de março de 1828, às 4 h da tarde.

(Colaboração de Rafael Frasca)

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Dom Pedro I era amante insaciável

A partir dos 16 anos, dom Pedro I adquiriu fama de amante insaciável. Os nobres portugueses e ricos brasileiros escondiam as filhas quando o príncipe passava. A primeira da série de incontáveis amantes foi a bailarina francesa Noémi Thierry, com quem ele teve um filho (natimorto), antes que a Corte enviasse a moça de volta a Paris. A grande paixão de sua vida, entretanto, foi Domitila de Castro, a qual o nobre deu o título de marquesa, além de quatro filhos.
Fonte: Terra Almanaque

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Primeiras mulheres com direitos políticos foram as neozelandesas

A Nova Zelândia do século XIX esteve na vanguarda dos direitos políticos. Em 1867, tornou-se o primeiro país a permitir que seu povo indígena votasse ao admitir os nativos Maori na Câmara. Além disso, a Terra dos Kiwis - aves de cor castanha típicas da região - foi também, em 1893, a primeira nação a conceder o voto às mulheres, que já tinham direitos políticos no âmbito municipal desde 1886.

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De onde vem o nome do Big Ben?

Big Ben, a famosa torre norte do Palácio de Westminster, em Londres, recebeu esse nome em homenagem a sir Benjamin Hall, o ministro de Obras Públicas da época da colocação do relógio que compõe o ponto turístico. Encarregado da obra, e pesando cerca de 158 kg, Benjamin inspirou o apelido do sino de mais de 12 toneladas (Big Ben=Grande Ben). A homenagem não foi esquecida com a inauguração do local, em 1859, tornando-se, com o tempo, o nome mais conhecido do lugar. O relógio do Big Ben foi projetado por Edmund Beckett Denison e contruído por E. J. Dent.

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A única cidade brasileira fundada por franceses

Criada em 1612, São Luís é a única cidade brasileira fundada por franceses. Seu nome é uma homenagem a Luís XIII da França, o rei que ordenou a tomada do local. Antes da chegada dos europeus, a terra era habitada por índios Tupinambás, que a chamavam de Upaon-Açu (Ilha Grande).

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O primeiro papa católico

A Igreja Católica considera como primeiro papa de sua história o apóstolo Pedro, a quem Cristo em determinada passagem da Bíblia diz "Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja" (Mateus 16, 15-18).

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Os 18 nomes de dom Pedro

Dom Pedro I devia ter grande dificuldade em lembrar de seu nome completo, pois ele era composto por 18 palavras. O imperador se chamava Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Para o filho não ter o mesmo problema, dom Pedro II foi batizado com apenas 15, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.

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Vinhos aromatizados existiram até a Idade Média

Na época dos Romanos, costumava-se adicionar uma variedade de temperos e aromas aos tanques em que o vinho era armazenado. Era comum o uso de canela, pimenta, alho, cravo-da-índia, tomilho, louro, sementes de pinheiro, casca de frutas cítricas e resinas (estas ainda utilizadas hoje em dia na Grécia). Esta prática não apenas modificava o sabor do vinho, mas também aumenta consideravelmente seu período de conservação. O vinho costuma ser servido frio, em temperatura ambiente e também aquecido. Os vinhos aromatizados sobreviveram até a Idade Média. O vinho como o conhecemos hoje começou a ser apreciado somente mais tarde, quando as técnicas de fabricação da bebida foram aperfeiçoadas.

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Cacau era moeda entre os maias

As sementes de cacau tinham grande valor para os maias, povo nativo da América Central. Além de usá-las para fazer o "tchocolath", bebida de rituais sagrados, cerimônias e considerada medicinal, as sementes tinham função de moedas. 400 delas formavam um zontli, enquanto o portador de oito mil sementes tinha na verdade um xiquipilli. Quanto isso representava? O preço de um coelho era oito sementes, já um escravo podia ser adquirido por apenas 100 unidades (ou 0,25 xiquipillis).

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Cheques foram criados para proteger patrimônio de ordem cristã

A substituição de moedas por cheques foi feita pela primeira vez pelos Cavaleiros Templários, uma ordem formada por monges guerreiros, criada para defender Jerusalém dos chamados "infiéis", que matava e pilhava em nome de Deus. Com o tempo, os Templários foram adquirindo grandes riquezas, sendo alvos constantes de roubos e ataques durante suas viagens. Para proteger seu patrimônio, eles criaram um documento que poderia ser trocado por moeda corrente com os companheiros de outras cidades, o cheque.
(Colaboração de Devid Castro)


As grandes, e imundas, navegações

Os navios usados nas grandes navegações eram verdadeiros lixões flutuantes, pois as condições de higiene da época não proporcionavam possibilidade de se manter as naus limpas. Os porões eram infestados por ratos e baratas que se multiplicavam a cada dia, sendo esses os locais escolhidos pelos tripulantes para fazer suas necessidades já que o enjôo marítimo dificultava a subido ao convés. Além disso, havia uma moléstia muito comum aos marinheiros chamada de escorbuto, doença causada pela carência de vitamina C, que causava enfraquecimento geral, hemorragias diversas, hálito fétido e inchaço e sangramento nas gengivas. Os marinheiros precisavam conviver a bordo com os doentes até encontrar um lugar para atracar. O que se fazia com toda essa sujeira? A solução para melhorar o cheiro e condições da embaacação era uma só, desinfetar os cômodos à base de vinagre.

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Um "dolaro", por favor!

A I Guerra Mundial trouxe grande devastação ao continente europeu, falindo as economias de muitos países. Como tentativa de reconstruir o patrimônio o governo fascista italiano lançou em 1925 uma campanha internacional de arrecadação de fundos chamada de IL Dollaro Per Ia Patria. Tratava-se da venda de uma cédula fantasia, na qual estava escrito no verso: IL Sig ........ ha comtribuito alIa sottoscrizione "Il dolaro per la patria" presso Ia banca popolare italiana (O sr. ........ contribuiu com a subscrição "O dólar pela pátria" junto ao Banco Popular Italiano). O contribuição era de um dólar e chegou a circular no Brasil.

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Foi feito nas coxas

Segundo guias turísticos da cidade de Porto Seguro, Bahia, local do descobrimento do Brasil, colonizadores da época obrigavam escravos a utilizar as próprias coxas para moldar telhas, o que fazia com que elas fossem bastante irregulares. Devido a isso, quando um trabalho é malfeito ou fica pior do que o esperado diz-se que "foi feito nas coxas". Essas peças foram usadas na contrução da primeira igreja católica do Brasil, localizada na Cidade Histórica, centro cultural da cidade.

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A origem do carnaval brasileiro

Por duas rotas chegou o carnaval ao Brasil. A primeira, partindo da África, de onde os negros, junto com seus cantos e danças, contrabandearam inconscientemente a semente do carnaval. A outra veio da Europa através das festas tradicionais de Portugal, como o Entrudo (festa um tanto grosseira, em que as pessoas jogavam de tudo, até urina, umas nas outras). A união dessas duas culturas nos deu, além da mulata, o carnaval.

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Retrato desconhecido de Tiradentes

Na polêmica sobre o que é mito ou verdade no episódio da Inconfidência Mineira, está o retrato de Tiradentes. Para dar mais autenticidade ao toque do martírio, foi inventado um alferes de barba, parecido com Cristo, quando nem mesmo a sua fisionomia se conhece. Tiradentes só foi reabilitado como herói a partir de 1870, quando começou a propaganda republicana. Todos os retratos a ele atribuídos, com barbas ou sem barbas, foram pintados a partir do fim do Império.

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Século XX tem história viva e arquivada pelo Cinema

O cinema completou 100 anos em 1995 com grandes festas porque deu início a uma nova era. Antes dele, nada do passado sobrava com vida, a não ser o que sugeriam as estátuas, as pinturas e as fotografias. Imagens mudas e estáticas que não contam muito sobre as pessoas. Ninguém sabe como Jesus sorria, como Galileu falava, Beethoven tocava piano ou como Goethe empunhava a caneta para escrever. Mas a história deste último século está viva, com movimento e som nos filmes e nas fitas de vídeo.

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Segundo país do mundo a adotar selos foi o Brasil

O Brasil destaca-se na história dos serviços postais por ter sido o segundo país do mundo a emitir selos. O primeiro foi a Inglaterra. Em 1840, o governo britânico emitiu o selo de um penny, valor da menor moeda britânica em circulação. Trazia a efígie da Rainha Vitória. O selo brasileiro começou a circular dois anos depois, por determinação do imperador Pedro II. Tinha o nome de olho-de-boi. Foi emitido com os valores de 30, 60 ou 90 réis, conforme se destinasse a selar correspondência para a mesma cidade, o país ou o exterior.

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Iugoslávia tem 17 comunidades étno-religiosas

As dificuldades para se chegar a uma paz satisfatória no território da antiga Iugoslávia residem principalmente na fragmentação dos seus habitantes em mais de 17 comunidades étnico-religiosas. O grupo mais importante é o dos sérvios, seguidos pelos croatas, eslovenos, macedônios, albaneses e muçulmanos da Bósnia. Mas também têm significação três outras minorias: a turca, a húngara e a montenegrina. São todos povos muito antigos com patrimônios culturais por demais arraigados.

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