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Jornalista registra e devolve a marca Menina da Bota

Profissional registrou patente como um presente à artista e diz ter tido dificuldade em transferir documentação à família

7 out 2024 - 11h02
(atualizado em 8/10/2024 às 10h45)
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Resumo
Escritório de Vila Velha (ES) fez o registro. Jornalista se diz preocupado com o destino da dupla Menina da Bota e Waninho do Forró porque “sem ninguém para gerir profissionalmente, deve ficar como está, tendo muitas visualizações, mas sem dinheiro na conta”.
Menina da Bota e família não teriam entendido a importância do registro da marca. Jornalista insistiu para devolver patente.
Menina da Bota e família não teriam entendido a importância do registro da marca. Jornalista insistiu para devolver patente.
Foto: Divulgação

O jornalista Weverson Almeida da Silva, de Itamarandiba (MG), transferiu o registro da marca Menina da Bota à irmã da artista. A patente registrada por ele no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) agora está em nome de Lucileia Moreira de Oliveira, que cuida da documentação da irmã, Maria José Mendes, a Menina da Bota.

Silva diz que registrou a patente como um presente à artista. Pagou R$ 2 mil pela documentação feita em Vila Velha (ES), através do escritório Realize & Salvatto. Ele não quer receber o dinheiro de volta. “Foi um presente do meu jornal, era uma promoção. Mas não tive tempo de fazer uma foto entregando o documento”.

O jornalista é proprietário dos jornais Itamarandiba Hoje, online, e Vale Hoje, impresso e distribuído em nove cidades da região de Itamarandiba – a cidade de 32 mil habitantes fica a 400 quilômetros de Belo Horizonte.

Como o jornalista conheceu a Menina da Bota?

Silva conheceu a Menina da Bota e seu irmão, Waninho do Forró, em um show da dupla em 2 de junho de 2024, na cidade de Itamarandiba. O jornalista fez a cobertura do evento e ficou tocado com as necessidades dos artistas.

Foi ele quem intermediou o tratamento dentário dos irmãos e da família com a dentista Karine Chaves. Também apresentou a dupla a comerciantes locais, que fizeram vídeos publicitários com a Menina da Bota e o irmão.

O jornalista Weverson Almeida da Silva atua em Itamarandiba MG). Ele conheceu a Menina da Bota e o irmão em junho.
O jornalista Weverson Almeida da Silva atua em Itamarandiba MG). Ele conheceu a Menina da Bota e o irmão em junho.
Foto: Divulgação

Além da intenção de dar um presente, Silva diz que fez o registro da marca Menina da Bota “pela simplicidade dela, pela falta de conhecimento”. Na época, a artista tinha menos de 300 mil seguidores – atualmente, tem 1,3 milhão no Instagram.

O registro de marca é para uso comercial, “para que ninguém venha tomar dela e exigir dinheiro quando ela começar a monetizar”, explica o jornalista.

Dificuldade em transferir a marca

Após o registro, o jornalista conta que teve dificuldade em transferir o nome “pois não entendiam do que se tratava”. Após telefonemas e explicações, a patente passou para a irmã da Menina da Bota.

A família não sabia o que era registro de marca, “mas a gente que tem um pouco mais de conhecimento, sabe que é algo importante”, diz Silva.

O jornalista está preocupado com o destino artístico da Menina da Bota e de Waninho do Forró. Segundo ele, a dupla “tem um potencial enorme, mas pelo que observei, sem ninguém para gerir profissionalmente, deve ficar como está, tendo muitas visualizações, mas sem dinheiro na conta”.

Fonte: Visão do Corre
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