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Você sabia? Só nascemos com dois medos, o de barulhos e altura

Apesar de a maioria dos temores seja desencadeada por experiências traumáticas, segundo estudos, alguns têm origem biológica

4 jul 2025 - 12h40
(atualizado às 12h46)
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Se você se juntar a um grupo de amigos e perguntá-los sobre seus medos, ouvirá uma série de respostas diferentes, como aranhas, ratos ou escuridão. Mas duas fobias costumam aparecer com frequência: barulhos altos e altura. Segundo cientistas, todos os seres humanos nascem com esses temores, e a explicação para isso está no instinto de sobrevivência.

Apesar de a maioria dos medos seja desencadeada por experiências traumáticas, segundo estudos, alguns têm origem biológica
Apesar de a maioria dos medos seja desencadeada por experiências traumáticas, segundo estudos, alguns têm origem biológica
Foto: MICROGEN IMAGES/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Bons Fluidos

Medos inatos

Anos de estudo no campo da psicologia revelaram que, normalmente, as fobias surgem após experiências traumáticas ou, até mesmo, por influência familiar. Por exemplo, uma pessoa que perdeu alguém em um acidente de carro, ou que já se envolveu em um, pode desenvolver medo de dirigir. Ademais, uma criança que presencia um dos pais demonstrando pânico em determinada situação - como ao ver uma barata - tende a reproduzir essa reação no futuro.

Entretanto, de acordo com pesquisadores, para além dos temores originados pelo condicionamento, ainda há ainda os inatos, ou seja, aqueles que fazem parte da nossa biologia e nos acompanham desde o nascimento. São eles: o barulho e a altura. Mas como eles fizeram essa descoberta? Baseados na teoria de que os humanos aprendem e desenvolvem seus medos, em 1920, especialistas apresentaram animais e objetos a um bebê de nove meses.

O menininho, chamado Albert, não demonstrou nem um pouco de receio ao se deparar com ratos, coelhos, máscaras e jornais. No entanto, quando os elementos estavam acompanhados de um som alto, a criança começou a se assustar. Segundo levantamentos, esse comportamento decorre do processo evolutivo.

Na início da humanidade e por muitos períodos, os indivíduos necessitavam de sensibilidade auditiva para identificar predadores e outros possíveis perigos previamente, garantindo a sobrevivência. Assim, nós desenvolvemos a amígdala, uma estrutura cerebral que identifica barulhos e envia sinais para o corpo. Como consequência, o sistema nervoso reage aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração.

Esse instinto de autopreservação também está na origem do medo de altura. Estudos como 'The Epigenesis of Wariness of Heights', de 2013, indicam que, assim que começam a engatinhar ou andar, os bebês passam a demonstrar reações fisiológicas e comportamentais semelhantes às provocadas por sons altos ao se depararem com superfícies profundas.

De acordo com especialistas, contudo, com apoio psicológico é possível reduzir o pânico diante dessas situações. Normalmente, isso ocorre por meio de pequenas exposições graduais ao contexto temido, o que ajuda o cérebro a reinterpretar o estímulo como menos ameaçador.

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Uma publicação compartilhada por Dr. Frederico Porto (@drfredericoporto)

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