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Vacina para HPV reduziu os casos de câncer do colo do útero em até 58%, aponta Fiocruz

Pesquisadores apontam que o imunizante também diminui em 67% as lesões pré-cancerosas graves, ajudando a prevenir a ocorrência do tumor

7 out 2025 - 13h20
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Um levantamento realizado por pesquisadores da FioCruz apontou que a vacina para o papilomavírus humano (HPV) reduziu em 58% os casos de câncer do colo do útero no Brasil. De acordo com a instituição, o imunizante é uma ferramenta importante para eliminar o tumor, que é considerado o segundo o mais comum entre as brasileiras, da lista de problemas de saúde pública.

Pesquisadores apontam que a vacina de HPV também diminui em 67% as lesões pré
Pesquisadores apontam que a vacina de HPV também diminui em 67% as lesões pré
Foto: cancerosas graves, ajudando a prevenir a ocorrência do tumor - Canva/89Stocker / Bons Fluidos

A eficácia da vacina contra o HPV

A pesquisa, publicada na revista The Lancet, contou com o apoio da Royal Society e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Assim, a partir de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), os estudiosos conseguiram identificar o impacto da vacinação.

Para isso, eles analisaram, entre 2019 e 2023, informações de mais de 60 milhões de mulheres, com idade entre 20 e 24 anos. A instituição, então, descobriu que o imunizante diminui em 67% as lesões pré-cancerosas graves. Dessa forma, a prevenção ajudou a reduzir significativamente os casos de câncer do colo do útero.

De acordo com os pesquisadores, a vacina se mostrou eficiente antes mesmo antes da idade indicada para o rastreamento, que seria aos 25 anos. "O impacto observado no Brasil confirma que a vacinação contra o HPV é eficaz não apenas em países de alta renda, mas também em contextos com recursos limitados. Esse é um passo fundamental rumo à eliminação global do câncer do colo do útero", destacam os autores do estudo.

Método capaz de deter o problema de saúde pública

A Fiocruz estima que entre 50% e 70% das pessoas sexualmente ativas terão contato com o HPV em algum momento da vida. Nesse contexto, o imunizante surge como o principal método de prevenção, protegendo contra até 98% dos tipos oncogênicos mais perigosos.

Por isso, os especialistas recomendam manter a vacinação em dia. A aplicação, feita em dose única e oferecida gratuitamente pelo SUS, é recomendada principalmente para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Até dezembro deste ano, no entanto, devido às novas diretrizes, o imunizante também estará disponível para jovens de 15 a 19 anos, além de grupos prioritários, como usuários de PrEP, pessoas imunossuprimidas e pacientes com papilomatose respiratória recorrente.

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