Ministério do Turismo de Israel emite nota a brasileiros
Atualmente, cerca de 40 mil turistas estão em Israel [...]
Em nota enviada à imprensa na última segunda-feira, 16 de junho, o Ministério do Turismo de Israel deu recomendações para os turistas que ainda se encontram em seu território, durante os conflitos com o Irã.
Segundo informou Paulo C. Barbosa, diretor da pasta, atualmente, cerca de 40 mil turistas estão em Israel, por isso, o Ministério criou um escritório virtual para serviços de informação a turistas por meio de canais digitais, disponíveis em hebraico e inglês.
Israel
Antigos adversários no Oriente Médio, Israel e Irã estão em confronto desde a madrugada da última sexta-feira, 13 de junho, quando o primeiro bombardeou Teerã, capital iraniana, em represália à produção de armas nucleares.
Segundo dados oficiais divulgados pelos dois governos, até ontem, 16 de junho, o conflito já havia matado 224 pessoas no Irã e 24 em Israel.
Em nota, o Ministério do Turismo israelense informou também que já está em contato com as partes interessadas do setor de turismo, incluindo hotéis e outros provedores de hospedagem, para "identificar e auxiliar os turistas em necessidade e apresentar-lhes as possíveis opções disponíveis na situação atual".
O chamado "escritório virtual" funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana. O contato poderá ser feito via e-mail (virtual@goisrael.gov.il), whatsApp (+972-53-583-5808) e pela página do Facebook do Escritório Virtual de Turismo de Israel (@IsraelVirtualTouristOffice).
Na página, o Ministério informa que a segurança dos turistas é a sua prioridade e avisa que as aglomerações públicas estão proibidas e que apenas os serviços essenciais estão em funcionamento. O aviso lembra também que, até o momento, o espaço aéreo israelense se encontra fechado e que todos os voos de chegada e partida ficam suspensos até novo aviso.
Por conta disso, a comitiva de prefeitos brasileiros que estava presa em Israel conseguiu cruzar a fronteira com a Jordânia, na última segunda-feira, após um período de isolamento, durante os ataques de ambos países.