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Jarros de gigantes, com mais de 2 mil anos, cobrem planície no Laos

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Bem no meio do Laos, na planície de Xieng Khouang, o turista tem uma vista peculiar. A natureza não é tão bela, somente grama e algumas árvores aqui e ali. Mas de longe podem ser avistadas formas que lembram cupinzeiros. Ao se aproximar, porém, o visitante vê que são grandes artefatos feitos de pedra.

Lendas dizem que os jarros são objetos usados por uma raça de gigantes que já habitou a planície
Lendas dizem que os jarros são objetos usados por uma raça de gigantes que já habitou a planície
Foto: Vera & Jean Christophe/Creative Commons / Reprodução


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Os grandes jarros datam de cerca de 500 anos a.C. e ainda são cercados de mistério. Lendas dizem que são objetos que eram usados por uma raça de gigantes que habitava o local. Outros alegam que os jarros foram feitos por um rei para armazenar bebidas alcoólicas feitas de arroz que eram usadas em comemorações.

Os jarros podem ter mais de 12 toneladas e até 3 metros de altura. Cinzas encontradas em cavernas no local levam os arqueólogos a acreditar que eles eram usados para armazenar os restos de cerimônias de cremação. Outras hipóteses dizem que eles serviam para captar água da chuva.

A Planície dos Jarros, como o local ficou conhecido, é belo, mas algumas áreas são vetadas aos turistas por serem muito perigosas. É que o local foi bombardeado durante a Guerra Civil do Laos, nos anos 50, 60 e 70, e algumas regiões abrigam bombas da que não explodiram e podem ferir ainda hoje.

Ainda assim, as áreas que podem ser percorridas por turistas têm centenas de jarros. Os objetos não são trabalhados como os moais da Ilha de Páscoa ou impressionantes como as pedras de Stonehenge, mas a quantidade de objetos e a área em que estão espalhados chamam a atenção. Além disso, o clima enigmático do local é inegável.

Fonte: Especial para Terra
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