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Trombofilia: o que é a condição que afeta Mariana Rios e como ela pode impactar a saúde?

Atriz revelou que foi diagnosticada com trombofilia adquirida após investigar dificuldades para engravidar

5 ago 2025 - 20h11
(atualizado às 21h20)
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Resumo
Mariana Rios revelou diagnóstico de trombofilia adquirida, condição que pode causar dificuldades para engravidar e gera risco de formação anormal de coágulos sanguíneos; tratamento adequado garante mais segurança e qualidade de vida.
Juca Diniz e Mariana Rios estão à espera do primeiro filho
Juca Diniz e Mariana Rios estão à espera do primeiro filho
Foto: Reprodução/Instagram

A atriz e cantora Mariana Rios, 40, revelou que foi diagnosticada com trombofilia adquirida após investigar as causas de dificuldades para engravidar. O fato trouxe à tona uma condição que, embora comum, ainda é pouco discutida: a predisposição à formação anormal de coágulos sanguíneos.

Em mulheres, a condição está diretamente relacionada a complicações obstétricas, como dificuldade para engravidar, abortamentos de repetição, restrição de crescimento fetal e perdas gestacionais. Por isso, especialistas recomendam atenção redobrada para pacientes com histórico familiar ou pessoal de trombose e gestações de risco.

Os homens também podem ser diagnosticados e estão igualmente sujeitos a riscos, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou eventos arteriais. A condição pode se manifestar de forma silenciosa por anos, sendo descoberta muitas vezes apenas após o primeiro episódio trombótico.

Tipos de trombofilia 

A trombofilia pode ser adquirida ao longo da vida ou hereditária e representa um risco importante para a saúde vascular, especialmente em situações como gravidez, uso de anticoncepcionais, cirurgias ou longos períodos de imobilidade.

Os casos da adquirida podem surgir devido a outras condições clínicas, como síndrome antifosfolípide, tabagismo, câncer, uso prolongado de hormônios, ou doenças autoimunes. Altos níveis de homocisteína no sangue também estão entre os fatores de risco. 

O diagnóstico de Mariana Rios foi essencial para compreender os abortos espontâneos que sofreu anteriormente e para guiar um tratamento mais seguro e eficaz em futuras gestações.

Já episódios hereditários, a trombofilia está associada a alterações genéticas que afetam os mecanismos naturais de controle da coagulação. As principais causas incluem mutações como o Fator V de Leiden e a mutação G20210A da protrombina, além de deficiências em proteínas como antitrombina, proteína C e proteína S.

Diagnóstico da trombofilia 

Os sinais mais comuns da trombofilia incluem dor persistente, inchaço e vermelhidão na perna, acompanhados de uma sensação de peso ou pressão no local afetado. 

Em alguns casos, é possível notar veias mais aparentes e dilatadas. A condição também pode se manifestar de forma mais aguda, com dor súbita e intensa em um dos braços, pernas ou na região abdominal. 

Outros sintomas que merecem atenção são formigamento, fraqueza, dormência nos membros e mudanças na coloração da pele, que pode ficar mais pálida, arroxeada ou avermelhada no ponto onde há obstrução da circulação.

Para confirmação do diagnóstico, são necessários exames laboratoriais específicos, feitos fora do período agudo, que analisam os níveis de proteínas da coagulação, homocisteína, presença de anticorpos antifosfolípides e mutações genéticas.

Alguns médicos também defendem a investigação de hiperatividade plaquetária, que pode causar tromboses tanto em veias quanto em artérias. No entanto, é importante considerar o custo-benefício dos exames, já que nem todos os resultados alteram a conduta clínica.

Cuidados e tratamento com a trombofilia

Os cuidados com a trombofilia variam conforme o tipo da condição e o histórico clínico de cada paciente, especialmente em casos com episódios prévios de trombose. Em grande parte das situações, o uso de medicamentos anticoagulantes é essencial para evitar a formação de novos coágulos e reduzir os riscos à saúde.

“Todos os dias aplico minha injeção de anticoagulante e tomo comprimido. Faço isso com amor porque sei que estou protegendo meu bebê e a mim também”, relatou Mariana Rios, ao compartilhar sua rotina de tratamento.

O relato da atriz reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico, especialmente em casos de infertilidade e perdas gestacionais. Embora demande atenção constante, a trombofilia pode ser controlada com os cuidados corretos, o que garante mais segurança, bem-estar e qualidade de vida ao paciente.

*Com informações de artigos publicados pelo cirurgião vascular Ítalo Abreu, do oncologista Drauzio Varella e do hematologista Elbio Antonio D'Amico.

Fonte: Redação Terra
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