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Virada histórica: tratamento da menopausa deixa de ser visto como vilão

Nos Estados Unidos, a FDA decidiu retirar o alerta de "caixa preta" dos medicamentos usados na terapia de reposição hormonal para menopausa. A advertência vinha sendo adotado desde 2003 e era um entrave para tratamentos essenciais. Saiba mais!

13 nov 2025 - 11h00
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Nos Estados Unidos, a decisão da Food and Drug Administration (FDA) de retirar o alerta de "caixa preta" dos medicamentos usados na terapia de reposição hormonal para menopausa tem gerado debates e interesse entre profissionais de saúde e pacientes. Essa ação, anunciada em 10 novembro, marca um importante avanço para a medicina da mulher. Ademais, ela responde a antigas solicitações de especialistas que buscavam mudanças no entendimento sobre os riscos dos tratamentos hormonais durante a menopausa. O alerta, que vigorava desde 2003, trazia recomendações rigorosas sobre o uso desses medicamentos. Em geral, eram utilizados para controlar sintomas como ondas de calor, insônia e alterações de humor.

Ao longo dos anos, diversos estudos e revisões científicas trouxeram novas perspectivas sobre a segurança do uso da terapia hormonal. A atualização promovida pela FDA parte de avaliações clínicas robustas que sugerem que, quando utilizados de forma individualizada e sob acompanhamento médico, os riscos associados à reposição hormonal podem ser bem administrados. Assim, esse novo entendimento tem como base avanços no diagnóstico, seleção de casos e monitoramento contínuo das pacientes.

a decisão da Food and Drug Administration (FDA) de retirar o alerta de “caixa preta” dos medicamentos usados na terapia de reposição hormonal para menopausa foi anunciada em 10 de novembro – depositphotos.com / grandbrothers
a decisão da Food and Drug Administration (FDA) de retirar o alerta de “caixa preta” dos medicamentos usados na terapia de reposição hormonal para menopausa foi anunciada em 10 de novembro – depositphotos.com / grandbrothers
Foto: Giro 10

Por que a terapia hormonal para menopausa recebia alerta da "caixa preta"?

A implementação da advertência de "caixa preta" vinha desde 2003, principalmente após resultados de grandes pesquisas indicarem possíveis riscos aumentados de câncer de mama, trombose e eventos cardiovasculares relacionados ao uso prolongado da terapia hormonal. Portanto, o alerta da FDA tinha como objetivo principal garantir que tanto médicos quanto pacientes estivessem plenamente cientes das potenciais complicações e tomassem decisões baseadas no princípio da cautela. Desde então, as indicações para utilização desses hormônios se tornaram mais restritas, limitando a prescrição a casos em que os benefícios superavam os riscos identificados.

Contudo, novas análises dos mesmos estudos, aliadas a pesquisas mais recentes e métodos de administração diferenciados, mostraram que muitos dos riscos anteriormente levantados dependem do tipo de hormônio, da dose prescrita e do perfil de saúde individual da mulher. Assim, esse processo de atualização científica foi determinante para que a FDA reconsiderasse o status do alerta máximo nos rótulos desses medicamentos.

Quais mudanças motivaram a revisão pela FDA em 2024?

Entre 2003 e 2024, a medicina avançou em práticas diagnósticas, mapeamento dos fatores de risco e personalização dos tratamentos hormonais. Assim, a discussão em torno da retirada do alerta de "caixa preta" envolveu sociedades médicas, grupos de pacientes e especialistas em saúde da mulher, que defenderam a necessidade de revisar diretrizes baseadas em evidências mais atuais. O argumento central esteve centrado na individualização do tratamento: cada mulher apresenta perfil clínico diferente, podendo se beneficiar da terapia hormonal sem experimentar os riscos de forma generalizada.

  • Métodos de administração mais seguros
  • Maior precisão nas indicações clínicas
  • Monitoramento regular dos efeitos adversos
  • Treinamento de profissionais de saúde para acompanhamento contínuo

Essas modificações nas práticas médicas permitiram maior controle sobre potenciais efeitos colaterais e melhor avaliação do custo-benefício para cada paciente. Dessa forma, a revisão feita pela FDA buscou alinhar a legislação sanitária às descobertas produzidas ao longo das últimas duas décadas.

Apesar da mudança, a FDA ressalta que o acompanhamento médico segue fundamental e que as orientações quanto ao uso responsável dos hormônios permanecem – depositphotos.com / IgorVetushko
Apesar da mudança, a FDA ressalta que o acompanhamento médico segue fundamental e que as orientações quanto ao uso responsável dos hormônios permanecem – depositphotos.com / IgorVetushko
Foto: Giro 10

Quais os impactos da retirada do alerta de "caixa preta" da terapia hormonal?

A retirada da advertência máxima tende a reconfigurar a abordagem dos profissionais de saúde na recomendação e prescrição da terapia de reposição hormonal na menopausa. Espera-se um aumento no acesso ao tratamento, especialmente para mulheres que antes hesitavam diante dos possíveis riscos destacados no alerta. O principal objetivo da medida é oferecer informações atualizadas e equilibradas, de modo que pacientes e médicos possam tomar decisões fundamentadas em dados recentes.

  1. Maior confiança na prescrição médica individualizada
  2. Redução do estigma em torno dos tratamentos hormonais
  3. Incorporação de novos protocolos de segurança
  4. Ampliação do acesso para mulheres com sintomas severos de menopausa

Apesar da mudança, a FDA ressalta que o acompanhamento médico segue fundamental e que as orientações quanto ao uso responsável dos hormônios permanecem. A decisão representa um reflexo da evolução científica e de um olhar mais cuidadoso para o bem-estar das mulheres em fase de menopausa, promovendo qualidade de vida sem desconsiderar os cuidados necessários.

No cenário atual da medicina dos Estados Unidos, a atualização regulamentar pode influenciar outros países e motivar discussões sobre revisões de protocolos, sempre com base no equilíbrio entre riscos e benefícios, transparência e respeito à individualidade das pacientes.

Giro 10
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