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Tecnologia a laser revoluciona tratamento da próstata aumentada

Procedimento com laser HoLEP ganha espaço como alternativa menos invasiva e mais eficaz para tratar o crescimento benigno da próstata em pac

2 ago 2025 - 05h59
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Resumo
Técnica a laser HOLEP revoluciona o tratamento da hiperplasia prostática benigna, oferecendo um método menos invasivo, com recuperação rápida, menor sangramento e resultados duradouros.
Foto: Freepik

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é um aumento não cancerígeno da próstata que afeta mais da metade dos homens com mais de 50 anos. Embora seja uma condição benigna, os impactos na qualidade de vida podem ser significativos. Entre os sintomas mais comuns estão o jato urinário fraco, a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, aumento da frequência urinária — especialmente à noite — e dificuldade para iniciar ou interromper o fluxo de urina.

Com o avanço da medicina, o diagnóstico precoce e os tratamentos minimamente invasivos têm revolucionado a forma como a HPB é abordada, especialmente em grandes centros como São Paulo.

Como funciona o tratamento a laser (HOLEP)

A técnica HOLEP (Enucleação Prostática com Laser de Holmium) é hoje considerada o método mais avançado para o tratamento cirúrgico da HPB. O procedimento é feito por via uretral, ou seja, sem cortes externos, o que reduz drasticamente o tempo de recuperação e o risco de complicações.

Durante a cirurgia, um feixe de laser de holmium é utilizado para remover o tecido prostático obstrutivo, restaurando o fluxo normal da urina. Esse tecido é então fragmentado e retirado pela uretra. O procedimento é guiado por câmeras de alta precisão, garantindo total segurança.

Além da eficácia, o HOLEP se destaca por preservar a função urinária e minimizar o sangramento. É indicado inclusive para pacientes com próstatas volumosas ou que fazem uso de anticoagulantes — algo que limita o uso de outras técnicas.

Vantagens do HOLEP em relação a métodos tradicionais

• Menor tempo de internação hospitalar: muitas vezes, o paciente tem alta em menos de 24 horas.

• Menos sangramento: por ser um método com energia controlada, o HOLEP cauteriza os vasos enquanto remove o tecido.

• Recuperação mais rápida: a maioria dos pacientes retoma as atividades leves em poucos dias.

• Resultados duradouros: as taxas de recorrência são significativamente menores em comparação com técnicas mais antigas.

Diagnóstico precoce ainda é o maior aliado

Embora o avanço da tecnologia tenha transformado o tratamento da HPB, o diagnóstico precoce ainda é essencial para evitar complicações como retenção urinária aguda e infecções recorrentes. Exames simples, como o toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico), permitem a detecção precoce da condição.

Homens a partir dos 45 anos devem manter o acompanhamento urológico regular, mesmo na ausência de sintomas.

“Não se trata apenas de prevenir o câncer. Doenças benignas, como a hiperplasia de próstata, também causam sofrimento físico e emocional e, se não tratadas, podem afetar a vida social e profissional do homem”, reforça Pedro Bastos, urologista Juiz de Fora.

Qualidade de vida e acesso à tecnologia

Com a popularização do HOLEP em centros especializados no Brasil, mais pacientes têm conseguido acesso a uma alternativa menos invasiva, mais eficaz e com resultados comprovados.

O foco da medicina moderna tem sido não apenas prolongar a vida, mas garantir qualidade em todas as fases. A possibilidade de tratar a HPB com laser é reflexo direto dessa evolução.

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