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SP soma 9,7 mil denúncias contra locais que furam quarentena

Administração municipal conta com 2 mil agentes no trabalho de fiscalização e conscientização; Um bar foi multado em R$ 9,2 mil

7 abr 2020 - 05h10
(atualizado às 08h11)
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A Prefeitura de São Paulo informou nesta segunda-feira, 6, que 50 estabelecimentos não essenciais foram interditados por não acatar a decisão de fechamento do comércio em razão do coronavírus. Um desses locais, um bar na região da Sé, centro da capital, foi no valor de R$ 9,2 mil. A administração municipal dispõe de 2 mil agentes trabalhando na conscientização em torno da importância da medida.
O prefeiro de São Paulo, Bruno Covas (PSDB)
O prefeiro de São Paulo, Bruno Covas (PSDB)
Foto: Divulgação/Prefeitura de SP / Estadão Conteúdo

Os canais 156 da Prefeitura (central telefônica, portal e aplicativo) recebem denúncias de quem fura a proibição. Até esta segunda, chegaram ao poder municipal 9.744 denúncias. "Os locais que descumprem o exposto no decreto estão sujeitos a interdição imediata de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento ou TPU / Autorização Temporária. Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população", informou em nota a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB).

A região da cidade que registrou o maior número de estabelecimentos interditados foi a Sé (20), seguida pela Lapa (10), Vila Prudente (5), Guaianases (4), Perus (3) e Mooca (2). Em Parelheiros, Ipiranga, Penha, Aricanduva, Ermelino Matarazzo e Santana/Tucuruvi houve uma sanção contra estabelecimentos em cada uma dessas regiões. "Os mesmos serão desinterditados após o cumprimento do decreto, caso não tenham sua licença de funcionamento cassada. Vale dizer que a população tem majoritariamente cumprido a determinação dos decretos municipais."

Nesta segunda-feira, 6, o governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em São Paulo. A medida começou no Estado no dia 24 de março e teria validade até esta terça-feira, 7, mas foi prorrogada por mais 15 dias, até o dia 22 deste mês. O Estado já identificou, entre a terceira semana de março e a primeira semana de abril, redução do número de pessoas que continuaram dentro de casa. Segundo estimativas do governo, o total de mortes nos próximos seis meses deve chegar a 111 mil, mesmo com as medidas de isolamento. Sem a quarentena, o número de óbitos projetado é de 277 mil até outubro.

Estadão
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