Perda óssea dentária: saiba mais sobre a condição
A condição atinge, em média, a população acima dos 45 anos de idade
A perda óssea dentária se caracteriza pelo acúmulo de microrganismos que destroem as estruturas dos dentes da gengiva até os ossos. A condição atinge, em média, a população acima dos 45 anos de idade e está relacionada a diversos fatores como o diabetes, o tabagismo e ao bruxismo – que é o hábito de ranger os dentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Campinas, o problema afeta 75% da população em diferentes graus, mas as mulheres são as mais afetadas, já que a menopausa e outras influências hormonais aumentam os riscos.
Além dos fatores citados, a periodontite, inflamação na gengiva, é também uma das causas mais comuns do transtorno. A falta de higiene bucal associada a outros hábitos pode agravar o problema e progredir para o tártaro, quebra e, como consequência, a perda óssea dentária.
A doença precisa ser acompanhada de perto por um profissional que indicará o melhor tratamento para o problema. Para a prevenção é aconselhável que a higienização bucal correta e o acompanhamento periódico com o dentista sejam hábitos diários.
Mulheres perdem mais os dentes
Por conta das mudanças hormonais que as mulheres passam ao decorrer da vida, elas são mais propensas à perda dos dentes. É comum que na menopausa a mulher sofra com osteoporose e a perda óssea na boca resulta em inflamação da gengiva que se não tratada ocasiona a perda do dente.
A gravidez é outro período que traz uma carga intensa de hormônios que facilita a gengivite, outro problema bucal que também pode acabar com dentes perdidos.