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Sarah Jessica Parker diz estar tarde pra facelift; Existe idade?

Especialistas afirmam que não há um limite de idade. Lifting facial geralmente é feito entre os 40 e 70 anos

17 jul 2023 - 06h20
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Sarah Jessica Parker: bela aos 58
Sarah Jessica Parker: bela aos 58
Foto: Reprodução

Em entrevista recente, a atriz Sarah Jessica Parker, 58 anos, disse que “perdeu o tempo” de fazer um facelift – nome popular da cirurgia das rugas, a ritidoplastia. “Acho que perdi a oportunidade de um bom e velho facelift que você faz quando tem 44 anos. Mas estou sempre pensando. Eu pergunto para as pessoas: ‘já é tarde demais?’”, disse ela em entrevista ao programa The Howard Stern Show. 

O fato é que, ao contrário do que acredita a atriz, a Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS) esclarece que não há uma faixa etária limite. “Há muitas pessoas na faixa dos 70 anos, por exemplo, que se submetem a procedimentos estéticos como o lifting facial. Obviamente, isto deve ser levado em conta quando pensamos no tamanho e na duração da cirurgia e, portanto, no trauma ao organismo e para sua recuperação. É imprescindível que o paciente esteja em plenas condições de saúde para se submeter ao procedimento”, explica o cirurgião plástico Jair Maciel, membro coordenador do capítulo de Face da BAPS. 

O médico ainda esclarece que uma idade ideal para a cirurgia é no fim dos 40 e início dos 50 anos, mas esse procedimento pode ser realizado mesmo aos 70 anos, trazendo benefícios para a paciente.

Revertendo os sinais do envelhecimento da face

A BAPS destaca que o facelift é uma cirurgia realizada para reverter os sinais do envelhecimento da face, visando amenizar rugas, sulcos faciais e flacidez, o que confere um aspeto mais jovem e descansado ao rosto. 

“Podendo englobar tanto o rosto inteiro quanto uma área especifica que gere maior desconforto para o paciente, a ritidoplastia é feita por meio de cortes estrategicamente localizados, que permitem que o profissional reposicione os tecidos: a musculatura e a pele”, diz o médico. 

A incisão pode ser feita em partes diversas do rosto como próximos à orelha, no couro cabeludo, na região temporal ou abaixo do queixo”, completa o médico. Nos últimos anos, o procedimento passou por uma evolução para garantir resultados mais naturais com a técnica Deep Plane Facelift. 

“Anteriormente, os procedimentos de lifting facial poderiam resultar em uma aparência esticada e artificial. No entanto, as técnicas modernas se concentram em abordagens mais profundas, com reposicionamento da camada muscular, e poupando um pouco a pele. Além disso, os cirurgiões também se concentram na restauração dos volumes faciais, em vez de simplesmente esticar a pele”, destaca Jair Maciel.

Cuidados necessários para fazer uma cirurgia plástica

Segundo a BAPS, para fazer cirurgia plástica, é necessário seguir todos os cuidados. 

“É nossa obrigação como médicos e cirurgiões conscientes orientarmos nossas pacientes para que a gente saiba tudo que motivou e o que a leva à cirurgia, inclusive do ponto de vista laboratorial. Então o cirurgião plástico vai avaliar a alimentação, o sono, o funcionamento do intestino, como ela lida com as emoções e as avaliações metabólicas, hormonais e funcionais dessa paciente”, explica o cirurgião plástico.

Pacientes que tenham qualquer comorbidade, como pressão alta ou diabetes, podem operar, mas desde que estas condições estejam totalmente controladas, alerta a associação. 

“Dentro deste mesmo raciocínio, não existe uma idade limite para se submeter a uma cirurgia plástica, mesmo estética, desde que o paciente esteja em boas condições de saúde. Claro que cirurgias muito longas, acima de 7 ou 8 horas têm um risco aumentado de complicações tanto para o jovem quanto para o mais idoso”, diz o médico.

Procedimentos não invasivos

A atriz também comentou na entrevista que faz visitas regulares ao dermatologista com tratamentos menos invasivos, como peelings, para alcançar uma pele com mais brilho. No entanto, os procedimentos não são excludentes. 

“Muitos peelings são realizados após as cirurgias plásticas para melhorar a qualidade da pele. Também podemos usar estratégias com associações de lasers e outras tecnologias tanto antes quanto após a cirurgia plástica”, destaca.

Por fim, a BAPS reforça que o cirurgião plástico deve sempre expor ao paciente, de forma clara e transparente, os riscos da cirurgia plástica, que são inerentes a qualquer tratamento cirúrgico. 

“O profissional não deve tentar minimizar ou ocultar os riscos, pois a decisão pela cirurgia plástica deve ser tomada de maneira consciente pelo paciente. E o comprometimento com a ética médica também pode fazer com que o cirurgião plástico contraindique um procedimento, quando não se atinjam os níveis adequados de segurança”, finaliza o médico.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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