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Qual é a anomalia rara de filha de Juliano Cazarré que levou a bebê de volta à UTI?

Guilhermina nasceu com uma anomalia rara no coração e está na UTI após apresentar dificuldade para respirar

11 set 2023 - 12h56
(atualizado às 12h57)
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Letícia, Maria Guilhermina e Juliano Cazarré
Letícia, Maria Guilhermina e Juliano Cazarré
Foto: Reprodução/ Instagram @leticiacazarre

A filha do casal Juliano e Letícia Cazarré voltou a ser internada neste domingo (10). Maria Guilhermina, de 1 ano, sofre com Anomalia de Ebstein, um tipo raro de defeito cardíaco congênito.

Segundo a mãe, já é a sétima ou oitava vez da pequena na UTI. "Perdi a conta", admitiu Letícia ao compartilhar a situação da criança com os seguidores.

Antes de ir ao hospital, a stylist e bióloga detalhou a noite que a família enfrentou com as duas filhas menores. "Chegamos em casa ontem às 23h, depois de 10h de viagem. À noite, das 23h às 05h, Madalena acordou gritando 5 vezes! (...) Às 5h50, Juliano me acorda porque a técnica pediu pra avaliarmos Guilhermina. Ela não passou bem à noite, minha mãe ficou um tempo com ela de madrugada e de manhã ela acordou com febre e muito esforço respiratório".

Madalena tem apenas 2 anos. Além das meninas, Juliano e Letícia também são pais de Vicente, 11, Inácio, 10, e Gaspar, 4. Na última semana, eles anunciaram a sexta gravidez: “Agora somos oito”, disseram.

Entenda o quadro de Guilhermina

Por se tratar de uma malformação congênita, a bebê enfrenta um quadro de saúde raro desde o nascimento. A cardiopatia em questão afeta a valva tricúspide, deixando-a na posição errada, dentro do ventrículo direito.

Com isso, esse ventrículo se torna parte do átrio direito, que, por sua vez, cresce mais do que deveria e não consegue funcionar normalmente.

As consequências diretas são variáveis e nem sempre graves, como é o caso de Guilhermina. Segundo o portal Drauzio Varella, crianças com a anomalia em sua forma leve podem não apresentar sintomas até que estejam mais velhas.

Em outros casos, no entanto, a valva pode dificultar a passagem do sangue e propiciar outras doenças cardíacas. Crianças com a doença também enfrentam problemas como dificuldade para respirar, tosse frequente, palpitações, cansaço e prejuízos no crescimento e desenvolvimento das funções.

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Diagnóstico e tratamento da Anomalia de Ebstein

Juliano e Letícia descobriram o problema de saúde da filha ainda na gestação. Isso porque um ecocardiograma feito via ultrassom pode diagnosticar a doença.

Já o tratamento pode incluir diversas medidas, a depender das especificidades de cada paciente. A pequena Guilhermina, cujo quadro é considerado um dos mais graves entre os portadores da condição, passou por alguns procedimentos, como a chamada "cirurgia do cone". Essa técnica foi criada pelo médico brasileiro José Pedro da Silva, e é referência mundial na restauração da valva.

Fonte: Redação Terra Você
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