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Pernambuco confirma três casos de superfungo em hospital no Recife

Um paciente permanece internado; outros dois morreram em decorrência das doenças de base

19 set 2025 - 09h57
(atualizado às 11h10)
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Resumo
Pernambuco confirmou três casos do superfungo Candida auris em um hospital no Recife; dois pacientes faleceram devido a doenças de base e um permanece internado em estado estável.
Hospital
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Foto: Divulgação/SES-PE

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informa ter confirmado três casos do fungo Candida auris (E. auris) no Hospital Otávio de Freitas (HOF), no Recife. Três pacientes, homens de 33, 44 e 49 anos de idade, tiveram resultado laborial positivo para a presença do superfungo. 

Segundo a pasta, eles tinham histórico de tratamento de algumas doenças de base — ou seja, doenças prévias que podem agravar a condição da infecção pelo fungo —, como AVC, câncer e tuberculose.

Apenas um deles, o de 33 anos, permanece internado, em isolamento, na Unidade de Terapia Intensiva respiratória do hospital, com quadro de saúde considerado estável. Já os outros dois pacientes, de 44 e 49 anos, vieram a óbito em decorrência das doenças de base.

Por causa dos diagnósticos positivos para Candida auris, a direção da unidade suspendeu novas admissões na UTI onde o paciente está internado. Já as visitas seguem liberadas, porém com o número restrito de visitantes.

A SES afirma que a suspensão das admissões no setor possibilitará que sejam realizadas todas as medidas de limpeza e desinfecção de superfícies, além do monitoramento dos pacientes a fim de evitar o surgimento de novos casos.

O que é o superfungo? 

O fugo Candida auris apresenta a possibilidade de causar infecções invasivas e associadas à alta mortalidade, quando em pacientes que estão em condição de baixa imunidade. 

Junto a outras três espécies (uma do mesmo gênero, o Candida albicans, conhecida por causar candidíase genital e "sapinho"), o Candida auris está na lista de fungos que apresentam risco à saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A infecção oportunista e invasiva causada por ele atinge principalmente pacientes imunossuprimidos (como pacientes oncológicos, transplantados e com HIV) e acamados em hospital por longos períodos.

O primeiro caso de Candida auris no Brasil foi registrado em 2020, no contexto da pandemia de covid-19. Desde então, outros surtos foram noticiados, mas que foram contidos rapidamente. 

Fonte: Portal Terra
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