O que é histiocitose? Veja os sintomas da doença que levou o filho de Safadão à cirurgia
Saiba quais são os sintomas e tratamentos para a histiocitose, doença rara que acomete Yhudy, filho de Wesley Safadão
Yhudy, o filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, deu um verdadeiro susto nos pais ao passar por uma cirurgia de emergência. Isso porque, ao sentir fortes dores de cabeça, os médicos descobriram um tumor. Em seguida, o adolescente de 14 anos foi diagnosticado com histiocitose. Mas o que é essa doença e quais os sintomas?
O que é histiocitose?
Em entrevista ao Mais Novela, o médico Dr. Orlando Maia, neurocirurgião do Hospital Icaraí, explicou: "Doença rara em que algumas células de defesa do corpo, chamadas histiócitos, começam a se acumular de forma anormal em determinados tecidos ou órgãos".
Aliás, de acordo com o profissional, esse acúmulo pode formar lesões ou 'tumores', que muitas vezes são benignos, mas podem causar sintomas dependendo do local afetado. "No caso do Yhudy, filho do Wesley Safadão, a biópsia indicou um granuloma eosinófilo, que é um tipo de histiocitose de células de Langerhans, geralmente benigno e mais comum em crianças e adolescentes", comentou.
Sintomas da histiocitose
Os sintomas dependem muito de onde a doença aparece, segundo o médico.
- Ossos: dor localizada, inchaço, pequenas fraturas ou lesões visíveis em exames;
- Pele: manchas ou feridas que não melhoram;
- Pulmões: tosse persistente, dificuldade para respirar;
- Sistema nervoso: dor de cabeça, alterações hormonais, sede e urina em excesso;
- Sintomas gerais: febre, cansaço, perda de peso. No caso dele, os fortes episódios de dor de cabeça levaram aos exames que identificaram a lesão no crânio.
Como é feito o tratamento?
Em entrevista exclusiva, o Dr. Orlando Maia ainda revelou que o tratamento depende da localização, tamanho e sintomas:
- Lesões únicas e pequenas (como no caso noticiado): cirurgia para remover a lesão costuma ser suficiente; corticoides locais podem ser usados em alguns casos.
- Doença mais extensa (múltiplos órgãos): pode precisar de quimioterapia ou medicamentos específicos. Em alguns casos raros, terapias mais avançadas são indicadas.
"A boa notícia é que na maioria das crianças com lesão única, a evolução é muito favorável e a doença pode não voltar após o tratamento inicial", finalizou o profissional.