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O que acontece com seu corpo quando você dorme mal por 1 semana

Ao Terra, especialistas explicam o quanto o sono é essencial para o dia a dia

2 ago 2025 - 04h59
(atualizado em 2/10/2025 às 15h22)
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Resumo
Dormir mal por uma semana pode causar prejuízos à saúde, incluindo lentidão no raciocínio, irritabilidade, risco de depressão e perda neuronal; especialistas sugerem manter rotina adequada de sono para minimizar os impactos.
O que acontece com seu corpo quando você dorme mal por 1 semana
O que acontece com seu corpo quando você dorme mal por 1 semana
Foto: Skynesher / Getty Images

Sabe aquele ditado popular "nada como uma noite bem dormida"? Ele não é à toa. Uma boa noite de sono é tão essencial para a nossa saúde e bem-estar quanto qualquer outro hábito saudável. Segundo os especialistas ouvidos pelo Terra, enquanto dormimos, o nosso corpo trabalha para manter o cérebro e o restante do corpo funcionando. Por isso, dormir mal, a longo prazo, pode causar impactos significativos. 

Segundo o médico neurologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), João Brainer, enquanto dormimos, o cérebro diminui a pressão arterial e ativa o sistema glinfático, responsável pela limpeza de substâncias tóxicas do organismo. No entanto, quando dormimos mal, isso não acontece.

“O nosso cérebro não só não consegue fazer a limpeza dessas substâncias que são nocivas e que, em contato persistente com o neurônio, estressam o funcionamento. Portanto, não permite que o neurônio funcione da forma adequada, deixando o raciocínio mais lento. Literalmente, você perde neurônios, diminui as conexões sinápticas e a velocidade de processamento. O que deixa o indivíduo lento, com dificuldade de interpretação do que está acontecendo”, explica Brainer. 

Além do cansaço, da sonolência e da deterioração das funções cerebrais, há também um prejuízo de humor, dando mais chances de irritabilidade e depressão. De acordo com Luciana Palombini, pneumologista e pesquisadora do Instituto do Sono, os impactos são diferentes conforme a idade. 

“Hoje, sabemos que existe um perfil individual para os efeitos do sono inadequado em diferentes pessoas, independentemente da idade. Agora, uma das coisas que acontece naturalmente com o aumento da idade é um prejuízo nos dois ciclos. Ou seja, existe uma maior chance de despertares noturnos e, durante o dia, uma maior chance de cochilos. Então, na faixa etária dos idosos, fica mais importante manter os hábitos de sono adequados porque existe uma maior tendência para essa desregulação”, diz a especialista. 

Quais sinais o corpo dá quando o sono está ruim?

“O sono inadequado, os distúrbios de sono e a falta de sono impactam a saúde como um todo. [...] Quando a pessoa não dorme de maneira adequada, muitas vezes, ela não se dá conta inicialmente. Essas queixas que falei, de sonolência, irritabilidade, de prejuízo de concentração e de memória, isso pode ir aumentando conforme a pessoa fica mais tempo com o sono inadequado”, afirma Palombini. 

Como recuperar o sono? 

A resposta, segundo João Brainer, é direta: o paciente deve procurar, primeiramente, dormir. O próximo passo é buscar regularizar o sono. “Não adianta simplesmente deixar de dormir fora do horário habitual que o paciente costuma dormir. O ideal é que o paciente tenha uma rotina de sono para que ele comece a dormir bem”, destaca. 

“Por exemplo, a diminuição da exposição a telas antes do período para dormir porque isso pode perturbar a forma como você vai dormir. Não adianta ter horas de sono, tem que ser horas bem produtivas de sono.Ter um ambiente confortável, em termos de temperatura e luminosidade. O ideal é dormir num breu completo. Que o paciente acorde e, de fato, tenha a sensação de que ele conseguiu descansar e que o cérebro dele vai ficar mais produtivo dali para frente”, pontua. 

Fonte: Redação Terra
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