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Médico de Maiara, dupla de Maraisa, detalha condição que afeta a cantora: 'Tratamento é contínuo'

Em entrevista à CARAS Brasil, o dermatologista da sertaneja Maiara, Domingos Coelho, detalha a condição da cantora e explica quais são os tratamentos

4 fev 2025 - 21h38
(atualizado em 7/2/2025 às 14h25)
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Maiara procurou o dermatologista Domingos Coelho há dois anos
Maiara procurou o dermatologista Domingos Coelho há dois anos
Foto: Fotos: Arquivo Pessoal / Caras Brasil

Por meio das redes sociais, a sertaneja Maiara (37) revelou, em 2023, que foi diagnosticada com alopecia androgenética, ou seja, calvície - uma condição que gera queda dos cabelos. O assunto foi bastante comentado na internet à época, e se fala até hoje. Como a irmã gêmea, Maraisa e a mãe das duas, Almira (65), também sofrem do mesmo problema. Em entrevista à CARAS Brasil, o dermatologista Domingos Coelho, que atende as artistas e muitos outros famosos, detalhe o caso da cantora. "Tratamento é contínuo", afirma.

De acordo com o especialista, a alopecia é a queda, ausência ou rarefação dos pelos do couro cabeludo, seja de maneira transitória ou definitiva. "Existem vários tipos de alopecia, e é isso que a gente precisa estudar e averiguar para fazer o melhor tratamento possível", fala Domingos, médico especializado em transplante capilar, reconhecido pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) e líder em tratamento de saúde capilar em Anápolis, Goiás.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 42 milhões de pessoas no Brasil sofrem da enfermidade. A instituição ainda estima que 25% dos brasileiros com o problema estão entre 20 e 25 anos.

O dermatologista garante que existe tratamento, mas pontua: "Só que a gente tem que lembrar que existem vários tipos de alopecia. Por exemplo, a alopecia androgenética, a calvície, que é o mais comum. Existem a alopecia areata, a alopecia frontal fibrosante (AFF), existe o Eflúvio telógeno (...) Vários tipos de alopecia, vários tipos de queda de cabelo".

Domingos conta que Maiara o procurou há pelo menos dois anos. "Ela queixava que o cabelo estava muito ralo. Ela tinha, praticamente, muitos poucos cabelos. O cabelo estava afinando. Aí, parti para análise e diagnóstico do caso dela. Nós pedimos alguns exames e fizemos, basicamente, um diagnóstico clínico. Ela tem uma alopecia androgenética, uma calvície feminina, que é caracterizada pela atrofia, ou seja, miniaturização das raízes foliculares (...) Os folículos vão atrofiando, diminuindo, diminuindo até que desaparecem. Quando desaparecem, não tem mais o que ser feito, você tem uma perda. E essa perda leva rarefação. Isso é androgenético, porque tem fator hormonal, que é a presença de um hormônio, que é o DHT, testosterona, e o fator genético. Tendo em vista que a irmã dela, a Maraisa, e a mãe dela têm também esse diagnóstico e fazem tratamento", informa.

"Como ela sofre de alopecia androgenética, a calvície, o tratamento é contínuo. É um tratamento crônico, que tem que ser feito continuamente. Se ela para de fazer o tratamento, ocorre uma piora do quadro. Então, nós sempre estamos fazendo tratamento clínicos, os exames, uso das medicações, tratamentos coadjuvantes como mesoterapia, que é feito constantemente nela para que ela permaneça da melhor forma possível. O tratamento é crônico, então ela está numa fase de continuidade", emenda o médico.

TRATAMETOS

Em seguida, Domingos cita alguns tratamentos para os casos de alopecia: "Eles se baseiam em tratamentos clínicos, ou seja, você faz exames, faz o diagnóstico clínico do tipo de alopecia, passa as medicações - normalmente, via orais e também podem ser feitas medicações sistêmicas ou medicações coadjuvantes, como mesoterapia, intradermoterapia, PRP, células-tronco, PDRN, exossomas, vários tratamentos. Todos esses são de longo prazo. O resultado é variável; na maioria das vezes ocorre 100% de eficácia. E em alguns casos, você precisa ir para o tratamento cirúrgico, o transplante capilar, que aí você consegue o resultado de 100%".

"Se, por exemplo, o paciente tem um tipo de alopecia, faz o tratamento, melhora e para o tratamento, o problema pode voltar, porque a maioria das alopecias é crônica ou recidivantes, como a alopecia areata (...) A pessoa tem uma crise, trata, melhora e pode voltar. No caso da alopecia androgenética, que é a calvície, é crônica. A gente precisa tratar sempre", continua o médico.

Domingos conta que no caso dos homens, a maior reclamação é a perda. "A calvície masculina é diferente da feminina. A feminina caracteriza-se por ser árvore de natal, ou seja, ter essa rarefação, essa diminuição, afinamento dos cabelos mais centrais. Enquanto o homem tem as entradas e perda total dos cabelos de frente para trás", fala.

'DIAGNÓSTICO CORRETO'

"As pessoas têm que ter consciência que a alopecia, ou seja, a calvície, tem vários tipos, como a alopecia androgenética, a areata (...) Você precisa passar por um médico especialista em cabelos, de preferência um tricologista, um dermatologista para fazer um diagnóstico correto, para iniciar o melhor tratamento possível", completa o especialista.

Ele ainda reforça que as pessoas precisam ter consciência que a alopecia, como o caso da calvície, precisa ser tratada continuamente. "Não adianta tratar e parar. Você vai ter uma melhora, mas quando para o tratamento, vai ter uma piora. Então, é importante ter a consciência que a maioria das alopecias é crônica, precisam ser tratadas continuamente".

Para finalizar, Domingos ressalta novamente: "Em muitos casos, principalmente os de calvície, o tratamento definitivo, ou seja, o tratamento que vai te dar um resultado mais eficaz, acaba sendo o transplante capilar. Mas antes de fazer a cirurgia e saber se o seu caso realmente é indicação do transplante, você precisa passar por um médico especialista, que tenha experiência e dedicação em realizar este tipo de procedimento", conclui o médido da cantora Maiara.

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