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Hospital investiga uso de esperma errado em 26 fertilizações

28 dez 2016 - 11h33
(atualizado às 11h46)
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A metade das mulheres em questão deram já deram à luz ou conseguiram ficar grávidas.
A metade das mulheres em questão deram já deram à luz ou conseguiram ficar grávidas.
Foto: iStock

O hospital universitário de Utrecht, na Holanda, abriu nesta quarta-feira uma investigação médica após ser revelado que pelo menos 26 mulheres podem ter usado o esperma errado durante o processo de fecundação in vitro ao qual foram submetidas.

Em comunicado, o centro médico reconhece a existência destes erros e explica que eles ocorreram entre meados de abril de 2015 e novembro deste ano. Segundo o hospital, trata-se de "um erro de procedimento no laboratório" das fertilizações in vitro.

"Por tal erro, a fecundação dos óvulos de 26 mulheres pode ter ocorrido com o espermatozoide de outro homem que não é o pai previsto. A possibilidade de que isto tenha ocorrido é pequena, mas não pode ser descartada", explicou o hospital, que abriu uma investigação com todos os afetados.

A metade das mulheres em questão deram já deram à luz ou conseguiram ficar grávidas. Além disso, há 13 embriões congelados como parte deste tratamento, que corresponde à outra metade dos casais afetados pelo erro.

O hospital diz que entrou em contato com os casais e que encaminhou todos os relatórios à inspeção da autoridade de Saúde responsável.

Este processo de fertilização in vitro consiste na injeção direta de espermatozoides ao redor dos ovócitos e foi nesse processo que pode ter ocorrido a falha.

O erro teria acontecido ao ser utilizada a mesma ferramenta já usada em outro tratamento anterior, com outro casal. Ao perceber isso, o hospital garante que deteve imediatamente todos os processos de fertilização que correspondem a esse período de tempo.

Na nota, o centro médico também promete "minimizar" as consequências deste erro para todos os casais, assim como esclarecer o ocorrido o mais rápido possível.

Os casais que já tiverem tido o bebê poderão se submeter a um exame de DNA para saber se foram vítimas do que o hospital classifica como "erro humano". Enquanto isso, aos que ainda estão no processo, o hospital dá a opção de começar todo o tratamento desde o inicio.

EFE   
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