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Por obesidade, atual geração de crianças pode morrer mais cedo que os pais

12 ago 2013 - 15h16
(atualizado às 15h21)
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<p>Estudo levantou que a maioria das crianças fica mais tempo em frente a TV do que em atividade</p>
Estudo levantou que a maioria das crianças fica mais tempo em frente a TV do que em atividade
Foto: Getty Images

Milhões de crianças britânicas, que estão evitando comer vegetais e assistindo a muita televisão, fazem parte de uma geração que provavelmente irá morrer mais jovem que os pais, afirmam os especialistas.

Segundo o site Daily Mail, 80% das crianças entre 5 e 15 anos não consomem as cinco porções recomendadas de frutas ou vegetais diárias, no entanto, abusam de refrigerantes, chocolates e doces todos os dias. Os dados mostram ainda que 30% dos jovens e crianças até 16 anos são obesos no Reino Unido.

Para tentar contornar o problema, os médicos pedem que as tradicionais atividades infantis ao ar-livre sejam retomadas, já que 14% das crianças entre 2 e 15 anos ficam seis horas por dia inativas, apenas assistindo à TV ou jogando videogame.

Simon Gillespie, chefe da British Heart Foundation e responsável pelo estudo em parceria com a Universidade de Oxford, diz que os resultados são "simplesmente inaceitáveis".

"Os resultados nos alertam de que a maioria das crianças corre grande perigo de desenvolver doenças cardíacas no futuro se continuarem com este estilo de vida", afirmou.

Os estudos mostraram ainda que 2 em cada 5 pré-adolescentes de 13 anos bebem refrigerante todos os dias. Quase a metade dos meninos e 1/3 das meninas na mesma idade pulam a principal refeição do dia e saem de casa sem tomar café da manhã. Aos 15 anos, o número é ainda mais alarmante, com 57% das meninas e 38% dos meninos que não se alimentam pela manhã.

A maioria dos pré-adolescentes de 13 anos não faz uma hora de atividade física diária, como recomendado e, quase 3/4 deles ficam pelo menos duas horas por dia em frente à TV. 

<p>Médico indica que os pais incentivem a retomada de atividades infantis para os filhos</p>
Médico indica que os pais incentivem a retomada de atividades infantis para os filhos
Foto: Getty Images

O assunto é tão preocupante que o primeiro-ministro britânico disse que a Grã-Bretanha vai deixar de ser competitiva mundialmente por causa dos futuros problemas de saúde da população.

"Temos uma geração que está crescendo e que potencialmente vão viver menos tempo do que a geração acima deles", disse o Dr. Gillespie. Ele alerta ainda que a retomada do equilíbrio deve ser imediata. "Moderação não é cortar de dois hambúrgueres por dia para um, mas é reduzir para dois lanches por semana apenas", comenta.

Fonte: Terra
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